As florestas e os bosques absorvem 30% das emissões de dióxido de carbono (CO²) da indústria e dos combustíveis fósseis, e se configura como um armazém dos gases que aquecem o planeta. Contudo o desmatamento ainda continua uma realidade que vai de encontro às ações contrárias ao aquecimento global. De acordo com o relatório “The state of the world’s forests” – “Estado das florestas no mundo”, em português – na página 17, o mundo perde 7 milhões de hectares de florestas por ano, o que representa uma área do tamanho de Portugal.
O estudo mostra, ainda, na página 16, que globalmente as áreas de floresta primária perderam mais de 80 milhões de hectares desde 1990. Além disso, incêndios florestais, pragas, doenças, espécies invasoras e secas colocaram em risco mais de 100 milhões de hectares.
Já o relatório “Bend the trend – Pathways to a liveable planet as resource use spikes” – “Dobre a tendência – Caminhos para um planeta habitável como picos de uso de recursos”, em português – ressalta na página 10 que a extração dos recursos naturais triplicou nas últimas cinco décadas, devido à expansão de altos níveis de consumo de materiais, especialmente em países de renda média-alta e alta. O documento alerta, ainda, que essa extração deve aumentar 60% até 2060, sendo um obstáculo nos esforços para as metas globais.
No tocante à Floresta Amazônica, o boletim do Instituto do Homem e Meio Ambienta da Amazônia (Imazon), por sua vez, dá sinais de otimismo, uma vez que, em fevereiro de 2024, foi detectada uma redução de 64% no desmatamento em relação a fevereiro de 2023.
Para o fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, o mundo empresarial faz importante contribuição nessa temática, especialmente quando a corporação está alinhada às ações ESG – sigla para “Ambiental, Social e Governança”, em português. Com base na publicação “Quality Magazine”, na página 33, ele pontua que as empresas que optam pelos meios sustentáveis e energias limpas poderão gerar 42 milhões de empregos até 2050.
“O âmbito corporativo é chamado a implementar iniciativas ambientais em todas as oportunidades, assim como destacou o Dia Internacional das Florestas, no dia 21 de março. Um exemplo é o ‘Quality Festival 2024’, agendado de 19 a 21 de novembro, em Manaus, capital amazonense, um encontro que reunirá empresários de diversos países da América Latina para tratar, inclusive, de ações ligadas à preservação ambiental e fim dos desmatamentos”, conclui.
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