O Dia Mundial do Meio Ambiente, dia 05 de junho, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1972, durante uma Conferência sobre o Meio Ambiente Humano, que ficou conhecida como Conferência de Estocolmo, na Suécia. Esta iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância da preservação dos recursos naturais.
Com base nas previsões da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e do MetSul, o Brasil está enfrentando uma fase crítica de mudanças climáticas, com efeitos profundos em várias regiões do país. A proatividade climática dos brasileiros pode fazer a diferença na adaptação e mitigação desses impactos.
O Brasil tem um grande potencial para expandir o uso de fontes de energia renovável, como solar e eólica. Investir nessas tecnologias capazes de reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
“Todas as esferas da sociedade devem ser estimuladas para refletirem sobre os problemas ambientais, com o objetivo de despertar nas pessoas a vontade de contribuir nesse desafio contínuo de preservação da natureza”, salienta Vininha F. Carvalho, ambientalista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
Segundo Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures, a agenda de sustentabilidade deixou de ser opcional e passou a ser obrigatória em qualquer organização. Porém, muitas delas não possuem os recursos necessários para inovar na velocidade que o planeta pede, e mesmo aquelas que possuem, geralmente não contam com o conhecimento preciso para isso. Nesse sentido, é importante que elas se aliem às startups, que estão utilizando tecnologias avançadas para desenvolver soluções que ajudam a manter o planeta mais limpo e sustentável.
As mudanças climáticas têm sido amplamente reconhecidas como uma das maiores ameaças globais enfrentadas pela humanidade. A crescente frequência de eventos climáticos extremos, como furacões, secas e ondas de calor, é apenas um dos muitos sintomas evidentes dessas mudanças. O aumento das temperaturas globais, o derretimento das calotas polares e a acidificação dos oceanos são consequências alarmantes que exigem ação imediata.
O professor Alexandre Groth, da Plataforma Professor Ferretto, ressalta a importância de abordar a necessidade de preservação ambiental de maneira integrada e colaborativa: “é fundamental que governos, empresas e sociedade civil atuem de forma coordenada para enfrentar esse desafio complexo. Precisamos adotar medidas tanto de mitigação, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa, quanto de adaptação, preparando-nos para os impactos inevitáveis das mudanças climáticas”, avalia o docente.
O setor empresarial tem investido em medidas que impactem positivamente o meio ambiente, como é o caso do conceito de ESG (sigla em inglês que significa environmental, social and governance) que, entre questões sociais e de governança, também considera fundamental fomentar ações de aspecto ambiental dentro das empresas.
“A educação e a conscientização são pilares fundamentais para fortalecer os princípios e valores desta data. Campanhas de educação ambiental que informem a população sobre as mudanças climáticas e incentivem comportamentos sustentáveis são essenciais”, conclui Vininha F. Carvalho.
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