Cresce alerta para ciberataques voltados às insfraestruturas críticas

Globalmente conhecido pelo ataque que deixou 24 milhões de pessoas sem comunicação na Ucrânia em dezembro passado, o grupo Sandworm, ligado à inteligência russa e famoso por atingir infraestruturas críticas para promover objetivos estratégicos, tem colocado o mundo em alerta para ofensivas do gênero. E ele não está sozinho: em fevereiro deste ano, a CISA (Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura), FBI e NSA (Agência de Segurança Nacional) relataram que o chinês Volt Typhoon se infiltrou nas redes norte-americanas principalmente nos setores de comunicações, energia, sistemas de transporte, água e esgoto. 

Ainda que a América Latina e o Brasil não estejam no radar dessas associações criminosas, ao menos neste momento, especialistas da empresa de cibersegurança Lumu Technologies alertam para a predominância de ataques com objetivo de interromper serviços e operações essenciais. “Esta realidade sublinha o risco devastador para infraestruturas críticas e a necessidade da adoção de estratégias de defesa robustas em todo o mundo”, afirma German Patiño, vice-presidente de vendas da Lumu para a América Latina. 

De acordo com o executivo, entre os fatores que adicionam complexidade à segurança das infraestruturas críticas está principalmente o fato de as redes de IoT e OT, que costumam servir de porta de entrada para esse grupos criminosos, estarem cada vez mais emaranhadas. “Muitos fornecedores projetam soluções para redes de IoT isoladas, mas é cada vez mais desafiador segmentar ou isolar esses ativos, pois eles estão cada vez mais entrelaçados com as redes em nuvem. Desta forma, não há uma visibilidade unificada”, analisa Patiño. 

Além disso, aponta a Lumu Technologies, em meio ao recrudescimento de conflitos no mundo, a guerra cibernética ganha força – não por acaso, muitos ataques têm sido atribuídos à Rússia recentemente, relacionados desta forma ao combate em curso com a Ucrânia. Ainda que as disputas ocorram fisicamente em um país distante, as consequências de um ciberataque tendem a se espalhar, isso porque muitas empresas e organizações têm contratos com fornecedores internacionais. 

“Diante disso, a cibersegurança das infraestruturas críticas não pode ser pensada como uma questão isolada e sim como um problema sistêmico. Desta forma, é preciso ter ferramentas e soluções capazes de oferecer visibilidade completa nos entornos IT / OT / IoT, detectando o surgimento de ameaças e sua eventual evolução, e disponibilizar várias oportunidades para responder à investida de forma ágil e precisa, como demonstramos recentemente em uma simulação de um ataque do grupo Sandworm, o que reforçou que somente as estratégias modernas e eficientes são capazes de fazer frente aos desafios atuais da cibersegurança”, finaliza Patiño. 

DINO

Artigos recentes

Aliel (PV) fala de proposta de enxoval para crianças: “Temos bebês indo para escola, com 0ºC, sem um cobertor”

Segundo Aliel, a proposta do ‘Meu Primeiro Enxoval’ será ampliar uniformes para as crianças de…

% dias atrás

Presidente de Casa Assistencial busca ajuda para conclusão de obra em Ponta Grossa

O valor arrecadado será revertido para a finalização da obra para que a Casa Assistencial…

% dias atrás

Não vai votar? Saiba como justificar ausência na eleição pelo app E-Título

Na página inicial do app, o eleitor deve acessar “mais opções” e selecionar “Justificativa de ausência”…

% dias atrás

BR-277, entre PG e Curitiba, segue com pista parcialmente interditada e congestionamento

Acidente com carreta, no sábado (14), causou derramamento de sebo animal, local segue com interdição…

% dias atrás

Motorista de aplicativo é agredido por três adolescentes em Ponta Grossa

As três meninas acusaram o motorista de abuso e alegaram ser integrantes de facção criminosa

% dias atrás

Dez dicas para um envelhecimento saudável, por Ana Claúdia Gambassi

Para quem deseja fazer parte desse privilegiado grupo de idosos com qualidade de vida, o…

% dias atrás

Esse site utiliza cookies.

Política de Privacidade