Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, o Brasil estabeleceu o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado como um de seus princípios. Muitos compromissos do poder público e da sociedade civil organizada surgiram para promover o dever de proteger e preservar a natureza em benefício das futuras gerações.
Para o Brasil, dos compromissos assumidos, o principal é cumprir-se a meta de redução das emissões de CO2, que passou de 43% para 50% até 2030.
Atingir as metas é possível, pois elas são fixadas a partir da análise de dados dos Inventários Nacionais de Emissão e Remoção de Gases de Efeito Estufa, documentos que vêm sendo elaborados pelo Brasil, em cinco setores: energia, processos industriais, agropecuária, LULUCF e resíduos.
A análise desses dados revela que o único setor com potencial para remover as emissões de gases de efeito estufa da atmosfera é o LULUCF (sigla em inglês para uso da terra, mudança do uso da terra e florestas).
“Um dos fatores que determinam a importância das florestas para o futuro é a regulação climática, já que existe uma influência direta das florestas sobre o ambiente e o clima, principalmente em relação à temperatura e à umidade”, salienta Vininha F. Carvalho, ambientalista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
Um estudo publicado pela revista Científica Nature, em novembro de 2021, analisou 293 cidades na Europa e mostrou que as cidades arborizadas são em média até 12°C mais frias do que os espaços urbanos sem árvores.
No Brasil, a perda de florestas primárias cresceu 15% em 2022 – a maior parte, na Amazônia. Foi a maior taxa de perda não relacionada a incêndios desde 2005. Embora responda por 30% das florestas do mundo, o país respondeu por 43% do desmatamento global, permanecendo na liderança do ranking das nações que mais perdem florestas no mundo.
“Os dados mostram que a participação do Brasil na perda de florestas tropicais vem aumentando nos últimos anos”, diz Jefferson Ferreira-Ferreira, Coordenador de Ciência de Dados de Florestas do WRI Brasil.
No Brasil, a maior parte das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera é causada pelo desmatamento. “A relevância da floresta Amazônica para o equilíbrio climático, biodiversidade e bioeconomia torna os esforços direcionados à conservação do bioma um objetivo de apelo global, pois diz respeito a toda a humanidade”, diz Fabiana Prado, coordenadora do LIRA/IPÊ.
O Brasil tem potencial para entrar com força no mercado global de créditos de carbono, visto que acabar com o desmatamento e promover a restauração de florestas e paisagens, são contribuições eficazes que o país pode oferecer no combate à emergência climática.
“É possível preservar e garantir resultados econômicos com um desenvolvimento ecologicamente correto e socialmente justo. Entender que a natureza é parte importante do cotidiano é o primeiro passo para identificar as mudanças que garantirão a conservação das florestas, o melhor manejo da paisagem em áreas de atividades agropecuárias, a restauração das florestas desmatadas ou degradadas”, conclui Vininha F. Carvalho.
Prefeitura da cidade investiu cerca de R$ 500 mil nos materiais que estão separados em…
Sérgio Borges atuou no clube nos anos 1970. Ele faleceu neste sábado (18) na Santa…
Bacci estava na emissora de Edir Macedo desde 2010, onde ganhou notoriedade como o ‘Menino…
Ação ocorreu em uma chácara entre Ponta Grossa e Palmeira, onde o grupo se preparava…
Motorista de 34 anos foi atropelado por outro condutor que também perdeu a direção. Acidente…
Atividade é comum para jovens, mas tem um significado especial para o Pedro, que foi…
Esse site utiliza cookies.
Política de Privacidade