A incorporação de tecnologias digitais no campo da saúde já faz parte do dia a dia no atendimento médico, desde a implementação de prontuários eletrônicos e o uso da Inteligência Artificial até o emprego de dispositivos vestíveis. No Brasil, o orçamento para a saúde digital atingiu o valor de R$ 1,08 bilhão em 2023, segundo dados do Boletim de Monitoramento do Orçamento da Saúde Digital.
Nesse sentido, as inovações tecnológicas têm demonstrado sua capacidade de melhorar a segurança do paciente e a qualidade dos cuidados. De acordo com dois estudos citados por um artigo do Annals of Internal Medicine, sistemas de prescrição reduziram os erros de medicação e reações adversas a medicamentos, o que evidencia um dos impactos positivos da tecnologia na prática médica.
Mas além de otimizar tratamentos e diagnósticos, as tecnologias digitais estão reformulando a dinâmica entre médicos e pacientes, tornando o acesso à saúde mais aberto e personalizado. Segundo um estudo da Revista Brasileira de Terapia Intensiva, o uso de registros eletrônicos de saúde tem sido associado a melhorias no tratamento e na satisfação dos pacientes por 84,65% dos participantes entrevistados.
A saúde digital também permite que indivíduos monitorem aspectos vitais da sua saúde por meio de aplicativos e dispositivos vestíveis, gerando dados em tempo real que, quando compartilhados com profissionais de saúde, contribuem para um acompanhamento mais detalhado e personalizado, facilitando diagnósticos mais precisos, conforme mencionado em um artigo da JMIR Mhealth and Uhealth.
Para Richard Rivière, co-fundador e CEO da empresa Versatilis System, os prontuários eletrônicos representam uma parte fundamental dessa evolução, pois facilitam a gestão de informações de saúde e promovem uma comunicação eficaz entre diferentes especialistas. Essa interconexão garante um histórico médico acessível e atualizado, crucial para um atendimento coordenado e seguro.
A telemedicina é outra modalidade que se consolidou como um elemento chave nesta nova era, proporcionando atendimento médico sem as barreiras físicas tradicionais. Com ela, é possível expandir o acesso à saúde para populações em áreas remotas, facilitando o acesso a especialistas de qualidade, conforme o caso do Serviço de Cardiologia Pediátrica do Hospital Universitário de Coimbra, mencionado em um artigo da Revista Saúde e Sociedade.
No entanto, mesmo com todos os benefícios, a transição para uma abordagem de saúde mais tecnológica requer a construção de uma infraestrutura de segurança e a implementação de políticas de privacidade para proteger informações sensíveis. Ainda segundo Richard, os sistemas médicos e prontuários eletrônicos colaboram bastante neste quesito.
“A saúde digital é um caminho sem volta e está redefinindo os paradigmas de cuidado médico, caminhando para um futuro onde o atendimento é mais acessível, preventivo e centrado no paciente”, completa Richard.
Assim, mesmo com os desafios, a abordagem colaborativa entre tecnólogos, profissionais da saúde e pacientes promete maximizar cada vez mais os benefícios dessa revolução digital na saúde.
Para mais informações, basta acessar: https://www.versatilis.com.br/.
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