Meta de neutralidade de carbono visa controlar o aquecimento

A Revolução Industrial marcou o início de um aumento alarmante de CO₂ na atmosfera. Segundo o Greenpeace, as emissões de GEE aumentaram ao longo dos últimos 10 anos mais rapidamente que durante todo o período entre 1970 e 2000. 

A meta de neutralidade de carbono, ou Net Zero, se consolida como um objetivo essencial tanto para governos quanto para o setor privado. Esse objetivo visa equilibrar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) com ações que removem ou compensem esses gases da atmosfera, contribuindo significativamente para a mitigação do aquecimento global.

“A descarbonização é um desafio urgente e complexo, mas também uma oportunidade para as empresas se reinventarem e contribuírem para um futuro mais sustentável”, salienta Vininha F. Carvalho, ambientalista, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

As mudanças climáticas, impulsionadas pelas emissões de gases de efeito de estufa, desempenham um papel fundamental na influência das concentrações de poluentes atmosféricos PM 2,5 através de várias vias, incluindo motores de combustão, processos industriais, geração de energia, queima de carvão e madeira, atividades agrícolas e de construção, além de fumaça dos incêndios florestais.

Divulgada no final do ano passado, a pesquisa Future Consumer Index, da consultoria global EY, mostrou que 73% dos brasileiros estão bastante preocupados com a fragilidade da Terra. O número foi, inclusive, maior que a média global, que foi de 64%. O mesmo relatório mostra que 60% dos brasileiros entrevistados disseram que adotam a sustentabilidade como um estilo de vida.

Para enfrentar este desafio, certificações de sustentabilidade, como o Forest Stewardship Council ( FSC), ISEGA, Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC) e diversas normas ISO, são reconhecidas globalmente por desempenhar um papel vital na validação das práticas ambientais na indústria. Estas certificações asseguram que os produtos são fabricados de maneira sustentável, minimizando o impacto ambiental e promovendo a conservação dos recursos naturais.

“Adotar certificações de sustentabilidade é fundamental para qualquer empresa que trabalhe diretamente com matéria-prima e deseje ser vista como ambientalmente responsável e inovadora”, comenta Rafael Rieper, sócio proprietário da Ripz.

“Investir em sustentabilidade é investir no futuro. As empresas podem se beneficiar ao se posicionarem como líderes em sustentabilidade e responsabilidade corporativa, o que não apenas fortalece sua reputação e marca, mas também atrai investidores e consumidores conscientes”, conclui Vininha F. Carvalho.

DINO

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