Leucemia é o câncer que mais atinge crianças e adolescentes

Cerca de 11 mil casos a cada ano. Essa é a estimativa sobre novos casos de leucemia no Brasil até 2025 segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A projeção contempla o triênio 2023–2025 e aponta que a leucemia é o décimo câncer mais frequente na população brasileira, motivando a campanha de combate à doença chamada Fevereiro Laranja.

Além disso, a leucemia é o câncer mais comum na infância e adolescência e integra a categoria de câncer infantojuvenil – grupo de tumores caracterizados pela ação de células que se proliferam no organismo de pessoas de 0 a 19 anos de maneira diferente se comparado ao comportamento das células doentes em adultos. O câncer infantojuvenil pode ter características hereditárias que surgem ainda na gravidez.

Apesar do grande número de casos, a leucemia pode ter cura. Existem diversos tipos dessa doença e ela pode atingir qualquer faixa etária. Alguns sintomas podem levantar uma suspeita pelo médico de que se trata de uma leucemia. É o que esclarece o médico hematologista Guilherme Muzzi.

“Quanto mais rápido identificarmos a leucemia, maior é a chance de cura. Para isso, existem alguns sintomas que nos alertam, como por exemplo, febre persistente, fadiga inexplicada, cansaço progressivo, anemia, infecções de repetição e sangramentos. Isso serve de base para começarmos uma investigação clínica mais detalhada”, explica o hematologista.

De acordo com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia, a Abrale, o percentual de cura em crianças e adolescentes acometidas pela Leucemia Linfóide Aguda (LLA) pode chegar até 90%. Esse é o tumor mais frequente dessa faixa etária. Nos adultos as chances de cura da leucemia chegam a 50% em pessoas com até 60 anos.

Leucemia em crianças e adolescentes
Os tipos de leucemia mais comuns em crianças e adolescentes são a Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) e a Leucemia Mielóide Aguda (LMA). A doença é caracterizada pelo comportamento anormal das células de defesa do sangue, ou seja, os glóbulos brancos (também conhecidos como leucócitos) aumentam em número de forma descontrolada e desorganizada.

“Os glóbulos brancos sofrem uma mutação e se tornam células doentes (cancerosas). Essas células malignas começam a substituir as saudáveis, o que compromete a imunidade, levando ao aumento do risco de infecções. Podem surgir, também, anemia e uma baixa de plaquetas”, esclarece o hematologista Guilherme Muzzi.

O tratamento da leucemia pode ser feito com quimioterapia, imunoterapia e transplante de medula óssea. De acordo com Guilherme, a escolha do tratamento ou até mesmo a combinação entre eles depende do tipo de leucemia e do seu risco de recidiva.

Boca no Trombone

O Portal BnT foi criado em 2021 e trata sobre diversos temas que afetam você e toda a comunidade de Ponta Grossa e região

Artigos recentes

Confira os 10 maiores ganhadores do Programa Nota Paraná

O líder disparado no ranking de sortudos do programa da Secretaria de Fazenda é de…

% dias atrás

Acidente na PR-151 deixa um morto e carga de cervejas espalhada na pista

O acidente causou transtornos no tráfego e mobilizou as autoridades para a apuração das causas.

% dias atrás

Família busca por homem desaparecido desde quinta-feira (20)

Segundo a família, o homem desaparecido necessita de medicação controlada e cuidados especiais.

% dias atrás

Papa Francisco permanece em estado crítico após crise respiratória

Até o momento, não há previsão de alta, e a agenda do Papa permanece suspensa.

% dias atrás

Carnaval no Paraná: opções para todos os estilos de folia e descanso

Tanto quem está em busca de descanso quanto quem não deixa de lado um tradicional…

% dias atrás

Moacyr Fadel destaca papel das associações municipais no desenvolvimento regional.

Para o deputado, o desenvolvimento das cidades deve ser prioridade na formulação de políticas públicas.

% dias atrás

Esse site utiliza cookies.

Política de Privacidade