A Inteligência Artificial Generativa é um dos assuntos mais comentados dos últimos meses. De acordo com o relatório da GlobalData, empresa de análise de dados, o mercado global de IAG foi avaliado em 1,8 bilhão de dólares em 2022, com projeções indicando que este valor pode alcançar US$33 bilhões até 2027. Este crescimento exponencial abre espaço para especulação sobre como as profissões serão afetadas com isso.
Valter Santiago, coordenador da graduação em Engenharia Mecatrônica do Centro Universitário FIAP, afirma que a popularização da IA Generativa impactará significativamente muitas profissões, destacando áreas como cibersegurança, ética, design gráfico, criação de conteúdo on-line e marketing. “As profissões já existentes precisarão se adaptar, mas também irão surgir novas ocupações relacionadas ao desenvolvimento, treinamento e manutenção dos sistemas de IAG”, acrescenta.
De acordo com o pró-reitor da FIAP, Wagner Sanchez, é necessário investir em educação contínua para se destacar no mercado de trabalho, sendo habilidades importantes para uma carreira de sucesso a criatividade, a inovação e a capacidade de resolução de problemas complexos.
Existem várias possibilidades para manter-se em aprendizagem contínua na área de T.I. Um caminho mais tradicional é cursar um bacharelado, como Sistemas de Informação, que abrange desde a gestão de TI até a disponibilização de dados. Outra opção de bacharelado é a Engenharia de Computação, focada no desenvolvimento de soluções programáveis.
Há também a alternativa dos cursos tecnólogos, que vão dos mais clássicos, como Análise e Desenvolvimento de Sistemas, até os mais inovadores, como Jogos Digitais e Inteligência Artificial. Costumam durar entre dois e três anos e são voltados diretamente para o mercado de trabalho, oferecendo uma formação mais prática e específica. Já para profissionais mais experientes, uma boa escolha pode ser um MBA ou um curso de atualização, que requer menos tempo investido.
Independentemente da escolha, o importante é conseguir acompanhar a evolução da tecnologia, que está cada vez mais acelerada. “Hoje, aprender precisa ser um hábito, principalmente nessas carreiras. Tudo tem prazo de validade curto, porque as ferramentas e o modo de desenvolver, extrair dados e criar o design evoluem”, conclui Sanchez.
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