Controle de estoque garante menos desperdício para empresas

Todo negócio depende de uma série de fatores para prosperar. Dentro do ramo alimentício, o cuidado com a qualidade dos alimentos anda de mãos dadas com a escolha da matéria-prima e, claro, com seu bom uso. E para garantir a produção de alimentos nutritivos, com preço competitivo em um ambiente de negócios saudável, controlar os insumos passa ser um passo fundamental.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 30% dos alimentos produzidos no país são jogados fora. Esse percentual equivale a aproximadamente 46 milhões de toneladas de alimentos no ano. Todo esse desperdício prejudica as pessoas que passam fome ou vivem em insegurança alimentar bem como trazem prejuízos às empresas que produzem, não vendem tais alimentos e perdem dinheiro por não os vender.

Para Gislene Lourenço de Amorim, que administrou por muitos anos uma pizzaria na cidade de Serra, no Espírito Santo, ter um estoque diminuto com mais entregas é uma saída para combater o desperdício. “Quando temos menos insumos para administrar, a chance de perdê-los por conta de validade é quase nula”, enfatiza.

A empresária listou abaixo algumas dicas de como criar rotinas de estoque mais eficientes:

– Ter um estoque compatível com o fluxo de produção;

– Contar com um time de fornecedores ágil no atendimento;

– Organizar o estoque para que haja ciência da quantidade de insumos presentes e que os mais próximos do vencimento sejam prioritariamente utilizados;

– Imprimir o uso de tecnologia para saber quando é hora de adquirir mais de determinado produto;

– Integrar a compra de insumos com promoções ou outras vendas maiores feitas pela empresa, a fim de garantir mais quantidade dos produtos mais usados como matéria-prima;

– Estar de olho no mercado e acompanhar a flutuação dos preços dos insumos para não perder boas oportunidades de negócio.

Visto também com ótimos olhos pela população, a doação de alimentos próximos do vencimento ajuda pessoas em vulnerabilidade social e impede que a empresa descarte alimentos que poderiam ser úteis. “Destinar alimentos que a empresa não conseguirá usar, para famílias ou associações filantrópicas, traz conforto por saber que não irão para o lixo”, destaca Gislene. Alternativas como bancos de alimentos são importantes saídas para o combate ao desperdício. Só em Belo Horizonte, em 2023, foram arrecadados 481 toneladas de alimentos.

O profissional da área de suprimentos, cada vez mais valorizado, funciona como peça-chave para o sucesso da empresa. “Contar com bons profissionais tornam a vida do administrador mais fácil para as decisões de compra”, finaliza a empresária.

DINO

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