O dia do agricultor é comemorado no dia 28 de julho, devido ao fato que nesse dia, em 1960, foi fundado o Ministério da Agricultura, no mandato do presidente Juscelino Kubitschek.
A data, por sua vez, tem como objetivo reconhecer a importância desses profissionais, que desempenham um papel crucial na produção de alimentos e no desenvolvimento econômico do país.
A agricultura ocupa somente 7,6% do território nacional, o que expressa, na prática, a alta produtividade das lavouras. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos e na China, essa relação territorial é de cerca de 18%. Na Índia, chega a 60%, a Dinamarca cultiva 76,8%, dez vezes mais que o Brasil, a Irlanda, 74,7%, os Países Baixos, 66,2%, o Reino Unido 63,9% e a Alemanha 56,9%.
“No Brasil, esta atividade é responsável por grande parte do PIB e das exportações. Neste processo, o agricultor é um ícone de resiliência que devota a sua vida para produzir alimento para o mundo”, salienta Vininha F. Carvalho, ambientalista, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
O Brasil possui uma grande diversidade de produtos agrícolas em função do clima favorável e a presença de diferentes biomas. Atualmente, o País figura entre os maiores exportadores de alimentos do mundo, com exportações, em 2022/23, na ordem de 322,8 milhões de toneladas de produtos agropecuários.
Segundo Luiz Piccinin, engenheiro agrônomo e presidente da Áster Máquinas, o Brasil de hoje tem mais de 6 milhões de estabelecimentos rurais, dado do qual se deduz que há um contingente expressivo de agricultores no país. Esse conjunto de empreendedores faz muito pelo ecossistema social e econômico, conforme alguns indicadores nos reafirmam: no acumulado do ano, a agropecuária já gerou 45.888 novos empregos formais.
No final do ano passado o congresso nacional aprovou, após mais de 20 anos de debates, avanços e alguns retrocessos, a Lei nº 14.785, de 27 de dezembro de 2023. O objetivo é dar mais agilidade aos processos de registro, uso, importação e fabricação de pesticidas, assim como ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
“A utilização de fertilizantes, além de ser um recurso inteligente ao produtor, também promove a sustentabilidade, pois seguindo as recomendações de uso não haverá a degradação do meio ambiente, evitando que haja desmatamento para abertura de novas áreas de plantio”, pontua Valter Casarin, coordenador geral e científico da NPV.
Ciência, tecnologia e inovação são a base do novo dispositivo legal. Com muita pesquisa e desenvolvimento o setor tem hoje à disposição moléculas mais modernas e eficientes, o que reduz a quantidade de ingrediente ativo aplicado por hectare.
“A ciência aplicada à agricultura por meio de técnicas modernas tem conseguido não somente aumentar a produtividade das culturas, como também reduzir os seus impactos no ambiente e aumentar a qualidade de vida da sociedade brasileira em geral”, conclui Vininha F. Carvalho.
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