Segurança hídrica requer proteção das nascentes e dos rios

A segurança hídrica é um tema de grande relevância para a sociedade, especialmente num cenário de aumento da demanda e redução da oferta deste recurso natural, oriundo das nascentes e dos rios, associado às mudanças climáticas, que elevam os riscos relacionados ao desabastecimento e alagamentos em áreas urbanas, entre outros decorrentes de eventos críticos.

Segundo o Serviço Geológico do Brasil, a escassez de chuva neste ano deve ser uma das mais rigorosas da história, comparada somente a 2020, o que já levou o Governo Federal a divulgar um pacote de medidas para mitigar os efeitos da estiagem no Pantanal e na Amazônia nos próximos meses.

“O abastecimento da água tratada acontece por meio de uma extensa rede, cheia de ramificações, onde milhares de consumidores estão conectados. Quando o uso é focado no essencial, sem desperdício, essa água flui em maior volume e pressão para mais residências”, salienta Vininha F. Carvalho, ambientalista, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Os efeitos da seca intensa de 2024 já são sentidos por todos em Mato Grosso. A umidade baixa, entre 20% e 30%, combinada com altas temperaturas e ventos fortes, requer atenção especial com hidratação, imunidade e exercícios ao ar livre. A situação é de alerta em Cuiabá, que está na lista de áreas com escassez crítica de água. A cidade, localizada na Bacia Hidrográfica do Paraguai, enfrenta um déficit na recarga hídrica natural comparado à média histórica de chuvas.

“Estamos acompanhando o monitoramento hidrológico, intensificando o combate a vazamentos na rede de abastecimento e reforçando as campanhas de conscientização junto aos clientes do saneamento. Todos precisamos contribuir efetivamente. Cada gota importa, sobretudo em períodos críticos como este”, destaca Julie Campbell, diretora de operações da Águas Cuiabá, empresa do grupo Iguá Saneamento.

A pesquisa “A percepção dos brasileiros sobre segurança hídrica” apontou que 58% da população brasileira está muito preocupada com a falta de água. O consumo excessivo ou desperdício são vistos como os principais responsáveis por este problema na visão de 27% dos entrevistados. Em segundo lugar ficaram as mudanças climáticas, opção escolhida por 21% dos que responderam à pesquisa.

O panorama climático é muito desafiador e tem potencial de afetar a população mais pobre do Brasil. Por isso, o avanço do Novo Marco do Saneamento pode contribuir para a redução dos impactos das mudanças climáticas e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. A Lei 14.026/20 estabelece o atendimento de 16% da população, que ainda não tem acesso à água potável, até 2033.

“Pessoas menos escolarizadas atribuem mais a falta de água à escassez de chuvas, enquanto mais escolarizados enfatizam os problemas de gestão. Além disso, 68% da população acredita que evitar o desperdício seja a principal medida que as empresas devem adotar para proteger as nascentes e as bacias hidrográficas”, finaliza Vininha F. Carvalho.

Boca no Trombone

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