Entre 1990 e o começo dos anos 2000, o barulho estridente dos modems podia ser ouvido em muitas casas e marcava o início de uma nova fase: a era da internet. Em cerca de três décadas, a tecnologia evoluiu, os ruídos deixaram de existir e a conexão deu um salto de rapidez e qualidade. Vieram novidades como o Wi-Fi, o 4G e o 5G. Agora, o mundo se prepara para o 6G.
Considerado o próximo passo da conexão de redes móveis sem fios, o 6G vem com a premissa de oferecer uma velocidade ainda mais rápida do que o 5G, impactando desde o uso pessoal para o lazer até diferentes ramos de negócios.
Essa, no entanto, não deve ser a única vantagem trazida pelo 6G. Lucas Cortez, key account manager da Advantech Brasil (empresa especializada em produtos e soluções no campo de tecnologia embarcada e automação), explica que os benefícios vão além.
Capacidade de conexão massiva, avanços em inteligência artificial e aplicações de tecnologia imersivas são algumas das melhorias e novidades esperadas. Acredita-se ainda que será possível expandir a internet das coisas (IoT, na sigla em inglês), referente à ligação entre objetos físicos com o mundo digital. Isto é, relógios inteligentes, sensores, carros e drones que se conectam com a internet, emitindo e trocando informações de interesse do usuário.
“Embora o 6G ainda esteja em estágios iniciais de pesquisa e desenvolvimento, espera-se que ele traga uma série de benefícios em comparação com as gerações anteriores de redes móveis”, afirma. O profissional faz, no entanto, a ressalva de que “se tratam de projeções e elas podem evoluir à medida que a tecnologia 6G avança”.
Projeto Brasil 6G
O Brasil já começou a se planejar para o 6G. O Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) anunciou o desenvolvimento de um plano de ação para mapear futuras aplicações da tecnologia para o país. As atividades envolvem estudos, produção de artigos e relatórios sobre situações de uso do 6G, radiofrequência, estrutura de fibras ópticas, entre outros temas.
Para o projeto Brasil 6G, como foi batizada a iniciativa, o Inatel conta com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), de universidades e empresas, algo que Cortez vê como extremamente positivo.
“A participação de instituições públicas e privadas é muito importante para fomentar as pesquisas de 6G. No caso da Advantech, temos o direcionamento de tornar o planeta mais inteligente e apoiar projetos como o Brasil 6G torna-se parte importante desse processo”, afirma. A empresa em que Cortez atua é parceira do Inatel e doou, em 2023, equipamentos de alto desempenho, sistemas de processamento e outros dispositivos para serem utilizados no desenvolvimento da pesquisa.
“Acreditamos que colaborar com o Inatel nessa empreitada irá encurtar o caminho para a chegada do 6G no Brasil, possibilitando novas soluções tecnológicas para a indústria, cidades inteligentes, transporte, agronegócios, entre outros”, finaliza Cortez.
Para saber mais, basta acessar: https://www.advantech.com/pt-br e (18) Advantech Brasil: minha empresa | LinkedIn
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