Cerca de 52% das empresas da América Latina querem investir em sustentabilidade

Dados divulgados pelo estudo da Honeywell em publicação feita pelo Portal Terra, mostraram 52% das empresas da América Latina buscam investir em sustentabilidade até 2030 e que a pauta também é um dos compromissos para 71% dos CEOs que responderam a pesquisa. O estudo ainda demonstra que entre as companhias, 68% citam a busca por energia renovável como prioridade, dentre todas as boas práticas ambientais, levando em consideração o alto índice de consumo de energia elétrica.

Esse indicativo demonstra que a sustentabilidade ultrapassa com grande vantagem as outras prioridades empresariais, incluindo o desempenho financeiro, o crescimento do mercado e o desenvolvimento da força de trabalho.

No entanto, com um mundo cada vez mais conectado, lidar com o descarte do lixo eletrônico ainda é um desafio para vários países. De acordo com o último levantamento feito pelo Green Eletron, o Brasil ocupa a 5ª posição no ranking global em produção de lixo eletrônico. A posição é ainda mais expressiva se forem considerados apenas os países da América Latina, onde o Brasil ocupa a 1ª colocação, produzindo cerca de 2 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos em 2019. Uma outra pesquisa ainda revela que apenas 3% dos resíduos eletrônicos produzidos no país são reciclados.

Diante disso, serviços alinhados com boas práticas ambientais devem seguir em alta entre as companhias no próximo ano, explica Andrea Rivetti, presidente da Arklok, uma das maiores empresas de infraestrutura de TI do Brasil. “Essa modalidade de serviço pode ser benéfica para as empresas e, também, para o meio ambiente. Uma das principais formas, por exemplo, pelas quais o outsourcing de TI pode ser um aliado da natureza é por meio da redução do consumo de energia”, reforça.

Melhor rendimento e gerenciamento de recursos

Uma das principais formas pelas quais o outsourcing de TI pode ser um aliado da natureza é por meio da redução do consumo de energia, conforme enfatiza Andrea Rivetti, presidente da Arklok.

“Isso acontece porque é possível disponibilizar uma infraestrutura com equipamentos mais eficiente em termos energéticos do que as empresas que mantêm seus próprios servidores e data centers, por exemplo’’.

Outro benefício ambiental da terceirização de TI é a redução do uso de papel e de outros materiais físicos. Com esta abordagem, é possível adquirir soluções de nuvem, o que permite que os negócios armazenem dados e programas em servidores remotos, em vez dos locais. Isso reduz a necessidade de aquisição e manutenção de novas máquinas. Esse conjunto de iniciativas integra o conceito de TI Verde, que prega pelo uso sustentável dos recursos no setor, destaca Rivetti.

“O outsourcing de infraestrutura de TI pode viabilizar o conceito de tecnologia circular. Esse tipo de prática prega pelo desacoplamento gradual do consumo de recursos finitos e pela eliminação dos resíduos do sistema. Dessa forma, é possível manter os materiais em uso, seja como produto, componentes ou matérias-primas”, diz. “Esse tipo de conduta empresarial permite que a indústria de tecnologia conte com excelentes recursos sem causar ainda mais danos para a cadeia produtiva e para o meio ambiente”, complementa.

Mais investimento em sustentabilidade

Frente aos expressivos dados, o descarte de equipamentos eletrônicos é um tópico sensível. Para a presidente da Arklok,  é importante que as companhias adotem práticas mais conscientes para minimizar os impactos causados pelo mercado de tecnologia.

“Dessa forma, é possível fomentar o ciclo produtivo com a matéria prima necessária para a produção de novos equipamentos, tais como plástico, metal, alumínio etc. O destino dos equipamentos que não possuem mais funcionalidade é uma questão séria. Não podemos ignorar o impacto que essa sucata exerce no meio ambiente, é importante garantir que os processos de descarte sejam bem estruturados”, compartilha a presidente.

“Incluir a sustentabilidade dentro das cadeias de produção e disponibilização de serviços não é apenas uma escolha estratégica; é um compromisso com a construção de um futuro em que a tecnologia e a sustentabilidade coexistem harmoniosamente. Os dados demonstram que estamos evoluindo nessa pauta, entretanto, ainda existe muito a ser feito’’, finaliza Andrea Rivetti.

DINO

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