O InovaHC, núcleo de inovação tecnológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), firmou um acordo com a Amazon Web Services (AWS), plataforma de computação em nuvem. A parceria, assinada em 30 de janeiro deste ano, prevê a criação de um laboratório de Inteligência Artificial (IA) generativa para o setor médico.
A Inteligência Artificial generativa é uma tecnologia que usa algoritmos de Deep Learning, ou aprendizagem profunda, para criar conteúdos (imagens, sons e textos) sob demanda. Na medicina, ela pode ser usada na triagem de pacientes e auxiliar na análise de exames e indicação de tratamentos.
O laboratório planejado pelo InovaHC e AWS será um espaço para pesquisadores, estudantes e empreendedores explorarem o uso da IA generativa em prol de uma maior eficiência em procedimentos médicos, além de coordenar pesquisas sobre o assunto.
Para Antonio Luccisano, diretor comercial da Tech Four Medical, “a inteligência artificial tem desempenhado um papel significativo no avanço da área médica, proporcionando melhorias em diagnóstico, tratamento e gestão de dados”.
O futuro laboratório de IA generativa terá como primeiro projeto um Gerador Adaptativo de Laudos (GAL), que analisa o histórico do paciente para estruturar laudos radiológicos de forma automática, com mais agilidade e precisão.
OMS ressalta potencial da IA e necessidade de regulamentação
Em outubro de 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um comunicado que reconhece o futuro promissor do uso da Inteligência Artificial na medicina, mas ressalta a necessidade da regulamentação do uso deste tipo de tecnologia, principalmente no que tange à proteção de dados pessoais e também em relação de evitar possíveis preconceitos contra grupos vulneráveis.
“É importante notar que, ao mesmo tempo em que essas inovações oferecem benefícios significativos, também apresentam desafios relacionados à segurança, ética e privacidade dos dados, exigindo uma abordagem cuidadosa na implementação”, afirma Luccisano.
No Brasil, o Projeto de Lei (PL 759/23) que regulamenta os sistemas de inteligência artificial está em análise na Câmara dos Deputados. O texto do PL visa garantir os direitos humanos e valores democráticos no desenvolvimento de produtos, serviços e sistemas operacionais que utilizem IA.
IA em dispositivos e softwares médicos
Luccisano relata que a IA pode desempenhar um papel auxiliar importante em diversas áreas da medicina, como na realização de diagnósticos mais precisos, na medicina preditiva e no atendimento de pacientes.
“Algoritmos de IA podem analisar imagens médicas para auxiliar na detecção precoce de doenças e sistemas de aprendizado de máquina podem identificar padrões sutis em dados clínicos, contribuindo para diagnósticos mais precisos”, explica o empresário.
O especialista também lembra que a IA pode ser útil para personalizar tratamentos com base nas características dos pacientes, monitorar sinais vitais para alertar sobre mudanças significativas, além de fornecer informações de saúde, agendar consultas, acompanhar o estado de saúde dos pacientes e oferecer suporte pós-tratamento.
De acordo com o relatório AI Index Report 2023, da Universidade Stanford, os investimentos de Inteligência Artificial em medicina somaram US$ 6,1 bilhões em 2022, ficando à frente dos investimentos feitos em gerenciamento de dados e fintechs.
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