A pesquisa Women in Business 2022, feita pela GrantThornton, informou que as mulheres ocupavam apenas 38% dos cargos de liderança no Brasil. Esse número representou uma queda de 1% em relação a 2021, mas um aumento de 13 pontos percentuais em relação a 2019.
A pesquisa teve a participação de mais de 250 empresas brasileiras. Destas, 6% não tinham nenhuma mulher em cargos de liderança. O número é baixo se comparado aos índices de outros países: 48% no Japão e 33% na Coreia do Sul, por exemplo.
Em relação a cargos e áreas, a pesquisa indicou que 35% dos cargos de presidente executiva eram ocupados por mulheres no Brasil, e de liderança financeira, 47%. Cargos de liderança de operações ocupados por mulheres eram 28% e de sócia do negócio, 4%.
Na avaliação de Mariana Menezes, sócia e diretora de branding da Capital Concreto, os dados mostram que é “um testemunho do potencial ilimitado que pode ser desbloqueado através de capacitação, entendimentos das necessidades específicas destas profissionais e consequente criação de oportunidades”.
No mercado imobiliário, onde Mariana Menezes atua, as mulheres representam, em média, 32% dos profissionais atuantes, podendo até mesmo chegar a representar 65% dos profissionais em um dos players do mercado de acordo com matéria do Valor Econômico. “Esse dado demonstra crescente inclusão feminina em posições estratégicas, mas também a capacidade das mulheres de liderar e influenciar positivamente o mercado imobiliário, um setor tradicionalmente dominado por homens”, diz Menezes.
“Um grande obstáculo ainda é a persistência de estereótipos de gênero e a desigualdade nas oportunidades de crescimento profissional e acesso a redes de networking”, aponta Menezes. Para a diretora, essas barreiras não apenas limitam o potencial das mulheres, mas também o desenvolvimento do próprio setor, que se beneficiaria da diversidade de perspectivas e habilidades.
Outro aspecto da pesquisa em que o Brasil se destacou foi o percentual de empresas que afirmou criar novas formas de trabalhar para criar um ambiente mais inclusivo para mulheres: 81%. A média global para o mesmo aspecto é de 73% e, na América Latina, 78%.
“As grandes empresas do setor devem voltar seus olhares para o entendimento das necessidades específicas destes profissionais, e assim apoiá-las em seu desenvolvimento. E os homens têm um papel fundamental para que isso aconteça dentro das organizações, com a criação de uma cultura a partir de seus cargos de liderança”, conclui Mariana Menezes.
Para saber mais, basta acessar https://cconcreto.com.br/
Colisão entre carro e moto no Centro de Ponta Grossa deixa garupa ferida com suspeita…
Ao todo, serão construídas 86 moradias na cidade por meio de articulação do deputado federal…
Guarda Municipal de Ponta Grossa prende motociclista com drogas e dinheiro em Uvaranas após fuga…
Estado investe R$ 2,7 milhões em sistema Autolys para coleta e análise de DNA, avançando…
O evento, que acontece também nesta sexta-feira (22), tem como tema central a "Emergência Climática"…
PF indicia Bolsonaro e 36 por golpe de Estado; PGR decidirá denúncia em 15 dias.…
Esse site utiliza cookies.
Política de Privacidade