Frente debate liderança brasileira na bioeconomia global

No lançamento da Rede Soja Sustentável, realizado hoje em São Paulo, Cesar Borges de Souza, Presidente da Rede Soja Sustentável, colocou a soja como  uma fonte versátil e sustentável, com mais de 1000 produtos e aplicações, capaz de atender às demandas do mercado urbano por produtos mais saudáveis e ecologicamente corretos, incluindo alimentos, cosméticos, biocombustíveis e até materiais de construção civil.

Entre os temas discutidos, destacaram-se as mais de mil utilizações e aplicações da soja em produtos diversos, incluindo alimentos, cosméticos, biocombustíveis e até materiais de construção civil. De acordo com Cesar Borges de Sousa, Presidente da Rede Soja Sustentável, existe uma iniciativa no setor, a chamada “casa de soja”. Essa proposta um avanço rumo à sustentabilidade ambiental e social.

A ideia por trás da casa de soja é utilizar materiais derivados da soja, como o poliuretano de soja, para a construção de residências e edifícios comerciais. Essa abordagem aproveita as propriedades únicas da soja, que é uma fonte renovável e ambientalmente amigável, para criar estruturas duráveis, seguras e eficientes.

De acordo com Cesar, além de ser uma alternativa sustentável aos materiais de construção tradicionais, a casa de soja também oferece benefícios econômicos e sociais. Ao incentivar o uso de produtos agrícolas locais na construção civil, essa iniciativa promove o desenvolvimento rural e gera oportunidades de emprego e renda para comunidades agrícolas.

Outro aspecto importante da casa de soja é sua versatilidade. Os materiais derivados da soja podem ser utilizados em uma ampla variedade de aplicações na construção civil, desde isolamento térmico e acústico até revestimentos e acabamentos. Isso significa que as casas de soja podem ser adaptadas às necessidades específicas de cada projeto, oferecendo soluções personalizadas e eficientes.

Ao utilizar materiais renováveis e de baixo impacto ambiental, essa iniciativa ajuda a mitigar os efeitos negativos da construção civil sobre o meio ambiente, como a emissão de gases de efeito estufa e o consumo excessivo de recursos naturais.

Além disso, foram abordadas questões como a necessidade de investimentos em ciência e tecnologia no campo, a importância da comunicação para sensibilizar a sociedade sobre o papel do agro tecnológico e os desafios estruturais enfrentados pelo setor devido à queda de investimentos do governo, sendo  fundamental que este reconheça o papel estratégico do agro tecnológico e invista em políticas que promovam a sustentabilidade e a inovação no campo.

A Rede Soja Sustentável surge como uma iniciativa para promover a integração e a colaboração entre os diversos atores envolvidos no setor, visando impulsionar a sustentabilidade e a prosperidade tanto no meio rural quanto no urbano. Com um diálogo transgeracional e alinhada com os princípios da bioeconomia, o Brasil está posicionado para liderar uma nova era de desenvolvimento sustentável. “Estamos diante de uma oportunidade de transformar o agro tecnológico brasileiro em um modelo de excelência global em termos de sustentabilidade e inovação”, concluiu  Fernando Barros, diretor do Instituto Fórum do Futuro.

Evaldo Vilella, membro da diretoria executiva do Fórum do Futuro e presidente do CNPQ, também fez um depoimento:  “A gente representa a ciência brasileira e temos muito cuidado com essa questão da produção de conhecimento e narrativas que a gente precisa de conteúdo. Mas por tudo que temos vivido nesse momento de transformação da nossa sociedade, a gente vê que o conteúdo é raso e não é único elemento necessário para esse processo de comunicação. Essa sala é extremamente necessária porque o processo de produção científica, de comunicação, ele envolve financiamento, dinheiro. Esse momento de transformação é um momento difícil, mas momento também de oportunidade e que o Brasil pode virar uma chave nesse processo de comunicação com base em verdades. Muito do que trouxe o agro nesse processo urbano, a gente vê as evoluções que a gente tem feito e que não são reconhecidas. Então há algo a mais para ser feito nessa informação de transcrevermos o que nós fazemos para um mundo dentro dessa lógica dos interesses que existem de interesses mais globais. Precisamos dessa transformação. O agro brasileiro cresceu muito, ele representa muito para o país”.

O diretor do Instituto Fórum do Futuro, Fernando Barros, enfatizou o papel do Brasil como líder global da bioeconomia mundial. Em suas palavras, “Estamos diante de uma oportunidade única de posicionar o Brasil como protagonista na bioeconomia global, aproveitando nosso potencial tecnológico e empresarial.”

Barros destacou a importância da sistematização de práticas agrícolas e ressaltou a necessidade de um olhar voltado para questões fundamentais, como insegurança alimentar, energética, mudanças climáticas e desigualdade social. “Para alcançarmos um desenvolvimento sustentável pleno, precisamos enfrentar esses desafios de forma integrada e colaborativa.”

O evento contou com a presença de diversos especialistas, representantes do setor agrícola, empresários e organizações ligadas à sustentabilidade. Fernando Barros destacou a importância da colaboração entre esses atores, afirmando que “Somente através do diálogo e da cooperação poderemos construir um futuro mais sustentável para o Brasil.”

Na visão de João Adrien, diretor de comunicação da Febraban, é essencial que haja uma comunicação entre o setor privado e o Estado, eliminando dessa forma as acusações infundadas que o setor enfrenta. “Precisa de capacidade de informação. Só há uma maneira de combater a informação errada ou enviesada, e é com a informação correta e consistente.”

DINO

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