Área próxima ao Grupo BBF em Roraima tem menos desmatamento

Áreas próximas às operações do Grupo BBF (Brasil BioFuels) em São João da Baliza (RR) possuem 85% menos alerta de desmatamento do que áreas mais afastadas na mesma região. É o que mostra levantamento realizado a partir da plataforma de monitoramento “MapBiomas Alerta”, um sistema de validação e refinamento de alertas de desmatamento com imagens de satélite de alta resolução, criado pelo Observatório do Clima e o Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG).

Segundo o levantamento feito em novembro de 2023, em um raio distante 50 km da área em que o Grupo BBF realiza o cultivo sustentável da palma de óleo são identificados mais de 21 mil hectares com alerta de desmatamento (vide imagem). Reduzindo esse raio para 15 km de proximidade da empresa, observa-se uma diminuição de aproximadamente 85% dos alertas. “Isso destaca a influência positiva das práticas de preservação ambiental em relação às atividades do Grupo BBF. Além de gerar renda e emprego em áreas de baixo IDH no país, nosso cultivo sustentável da palma recupera áreas já degradadas pelo desmatamento e contribui para manter a floresta amazônica em pé”, afirma Milton Steagall, CEO do Grupo BBF.

Atualmente, o Grupo BBF mantém mais de 75 mil hectares cultivados com palma no Pará e Roraima. Destes, mais de 15 mil hectares estão em fase de cultivo em Roraima, onde a companhia iniciou suas atividades em 2008.

“O Brasil possui a legislação mais rigorosa do mundo para o cultivo da palma – decreto 7.172 estabelecido pelo Governo Federal em 2010 – que definiu que a palma só pode ser cultivada em áreas desmatadas da região amazônica até dezembro de 2007. O Grupo BBF cultiva a planta apenas nas áreas permitidas por lei, ou seja, nossa operação não resulta em desmatamento, pelo contrário, recupera áreas já degradadas e promove a biodiversidade”, explica Steagall.

Apesar de exótica na região, a palma, traz diversas vantagens nas áreas em que é cultivada. Isso porque transforma as áreas antes degradadas em corredores ecológicos. “A palma é ainda uma planta rústica, ou seja, não precisa de tratos culturais diários e nem o uso de produtos químicos, o que também traz benefícios para a fauna da região”, afirma. Além disso, a companhia acredita que é possível unir a recuperação da floresta e desenvolvimento socioambiental no entorno de suas operações.

O cultivo sustentável da palma não pode ser mecanizado, gerando milhares de empregos, renda e desenvolvimento socioeconômico em regiões isoladas da Amazônia. Atualmente, a companhia se destaca como uma das maiores empregadoras na região Norte, com mais de 5 mil empregos diretos e 15 mil indiretos, nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

“Sempre comento que onde há desenvolvimento, educação e geração de renda existe preservação e cuidado com o meio ambiente. Atualmente, mais de 29 milhões de habitantes residem na região amazônica e a prioridade número um, seja do estado ou da iniciativa privada, deve ser a geração de empregos e o desenvolvimento socioeconômico da região”, reforça o CEO do Grupo BBF.

Plantio sustentável na prática

Hoje, mais de 11 milhões de árvores de palma são cultivadas pelo Grupo BBF, sendo responsáveis por capturar anualmente cerca de 800 mil toneladas de carbono. Além disso, vale destacar que as áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL) protegidas pelo Grupo BBF estocam cerca de 29 milhões de toneladas de carbono na atmosfera.

Em suas áreas de cultivo, o Grupo BBF segue modelo de boas práticas de gestão ambiental com o aproveitamento com alta eficiência nos processos produtivos. Um exemplo disso é o uso da fertirrigação 100% natural e orgânica, em que a água do cozimento dos frutos de dendê, rica em nutrientes, retorna pela fertirrigação às áreas de plantio, como uma alternativa sustentável para os tratos culturais necessários da palma. A companhia também realiza a técnica de compostagem, com o uso de adubo orgânico preparado a partir da decomposição dos resíduos de cacho de palma vazio e dos efluentes do processo produtivo.

“Para garantir o menor impacto possível das nossas operações no ambiente e nas comunidades do entorno, realizamos um programa rígido de monitoramento contínuo, que segue os indicadores estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Nossa operação está ainda de acordo com as melhores práticas internacionais para o manejo sustentável da palma”, conclui Steagall.

Sobre o Grupo BBF

O Grupo BBF (Brasil BioFuels), empresa brasileira fundada em 2008, é produtora de óleo de palma e possui área cultivada superior a 75 mil hectares e capacidade de produção de 200 mil toneladas de óleo por ano. A empresa atua na criação de soluções sustentáveis para a geração de energia renovável nos sistemas isolados, com usinas termelétricas movidas a biocombustíveis produzidos na região. Sua atividade agrícola recupera áreas que foram degradadas até 2007 na Amazônia, seguindo o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo (ZAE), aprovado pelo Decreto 7.172 do Governo Federal, de 7 de maio de 2010.

O Grupo BBF criou um modelo de negócio integrado em que atua do início ao fim da cadeia de valor – desde o cultivo sustentável da palma de óleo, extração do óleo bruto, produção de biocombustíveis, biotecnologia e geração de energia renovável. As operações do Grupo BBF estão situadas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Pará, compreendendo 38 usinas termelétricas (25 em operação e 13 em implementação), 3 unidades de esmagamento de palma de óleo, uma extrusora de soja e uma indústria de biodiesel.

DINO

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