Demanda por energia alternativa cresce com consumo em alta

Nos últimos meses, o Brasil tem enfrentado um aumento significativo na demanda por energia elétrica, movimento causado principalmente por eventos climáticos extremos, e problemas de gestão. Segundo o Boletim Trimestral de Consumo de Eletricidade, feito pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo de eletricidade no país cresceu 7,3% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com 2023. A classe residencial apresentou 12,3% de aumento, o maior índice, enquanto as classes comercial e industrial apresentaram, respectivamente, uma expansão de 8,4% e 3,8%. 

Fatores climáticos têm se tornado responsáveis por boa parte dessa busca por energia, com chuvas intensas, ventos fortes e secas prolongadas afetando diversas regiões do país. Em novembro, por exemplo, a cidade de São Paulo foi atingida por chuvas e ventos com velocidade acima de 100 km/h, resultando em grandes interrupções no fornecimento de energia. Esses eventos têm destacado a vulnerabilidade da infraestrutura elétrica e a necessidade de soluções mais robustas para garantir a continuidade do fornecimento.

“Além dos desafios climáticos, o setor elétrico brasileiro tem enfrentado problemas de gestão que contribuem para as oscilações no fornecimento de energia. A manutenção e a modernização das redes elétricas são essenciais nesse cenário, mas com investimentos insuficientes e atrasos nas obras, a situação se agrava cada vez mais”, afirma Arthur Lavieri, presidente da Tecnogera, especialista no fornecimento de energia temporária. 

Nesse contexto, empresas como a Tecnogera têm oferecido soluções alternativas de energia, que contribuem com a continuidade das operações em diversos setores, como construção civil, eventos, hospitais e indústrias, mesmo diante de adversidades climáticas e oscilações na distribuição. 

“A busca por energia complementar tem se intensificado, especialmente desde o final de 2023. Em abril, a receita da vertical de geradores da empresa cresceu 17% em relação a março. Com isso, foi preciso revisar a previsão de receita da companhia para 2024, elevando a expectativa de R$ 450 milhões para R$ 564 milhões”, reforça Arthur. 

Além disso, o crescimento da demanda por energia elétrica e a necessidade de reforço no suprimento, diante do aumento de outras fontes, como solar e eólica, também têm impulsionado o mercado. “Os clientes estão buscando cada vez mais se proteger dessas instabilidades. Até as concessionárias de energia utilizam os geradores da Tecnogera para se preparar para essas eventualidades”, complementa Lavieri.

Com a expectativa de um faturamento maior em 2024, a Tecnogera ajustou seu perfil de dívida para acomodar novos investimentos, concluindo a emissão de debêntures no valor de R$ 130 milhões em maio deste ano. A empresa também continua a expandir sua área de plataformas móveis, com o objetivo de alcançar a meta de 3 mil máquinas até o final de 2024.

DINO

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