Atletas olímpicos podem desenvolver osteoartrite

Os Jogos Olímpicos de 2024 estão acontecendo em Paris entre os dias 26 de julho e 11 de agosto, reunindo, no total, 10.500 atletas, que competem em busca de medalhas nas mais distintas modalidades esportivas individuais e coletivas.

Apesar de ser um momento no qual os países se reúnem para comemorar as vitórias de seus representantes, os atletas de alta performance, devido ao grande esforço físico, podem estar mais propensos a desenvolver osteoartrite, doença que afeta as articulações. 

De acordo com o médico ortopedista, Dr. Marco Aurélio S. Neves, os atletas de elite possuem maior chance de desenvolverem artrite, pois são submetidos a um estresse mais intenso e ao desgaste gerado pela busca por uma performance de alto nível. “Quem pratica esses esportes de alto rendimento e impacto pode vir a ter um desgaste maior nas articulações”, comenta. 

“A osteoartrite ocorre quando a cartilagem que amortece as articulações se desgasta. Isso faz com que os ossos entrem em atrito, o que pode provocar dores, inchaços e movimentos limitados”, explica o especialista. 

Em épocas como as Olimpíadas, é comum que os atletas pratiquem suas modalidades com mais intensidade, o que acaba exigindo maior esforço físico de cada profissional. “Ao se esforçar fisicamente para um resultado de excelência, é gerado um alto risco de lesões nas articulações e lesões repetitivas nas juntas”, complementa Dr. Marco Aurélio S. Neves. 

De acordo com dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a osteoartrite representa entre 30% e 40% das consultas realizadas em ambulatórios de reumatologia, sendo também responsável por mais de 7% dos afastamentos de trabalho. 

Como explicado no conteúdo da SBR, os atletas de elite estão propensos a desenvolver artrose nas juntas que recebem carga de acordo com cada prática esportiva. Para o médico ortopedista, os esportes que podem gerar uma maior incidência de casos de artrite entre os atletas são os esportes de contato, como futebol, handebol, rúgbi, hóquei e basquete.

Apesar disso, o Dr. Marco Aurélio S. Neves reforça que atividades físicas são essenciais para a prevenção da doença, desde que feitas da maneira e quantidade correta, assim como acompanhamento médico especialista em cada caso. 

Para mais informações, basta acessar: @drmarcoaurelio.ortopedia 

DINO

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