Inteligência Artificial vira aliada à educação bilíngue

Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), divulgados pelo jornal O Estado de São Paulo, a procura por instituições de ensino com modelo bilíngue aumentou 64% no último ano, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. O jornal paulista, na mesma reportagerm, informou que, de acordo com os dados da Organização das Escolas Bilíngues de São Paulo (Oebi), número de alunos nestas escolas passou de 2,8 mil para 4,6 mil,

A partir disso, e com o avanço da tecnologia aliado à educação, instituições de ensino tendem a começar a oferecer recursos como a Inteligência Artificial para auxiliar no aprendizado de uma segunda língua. Para o diretor executivo da Simple Education, Fernando Rodrigues, o uso desta tecnologia pode ser usada para adaptar o ensino de acordo com as necessidades individuais de cada aluno, “impactando na fluidez oral e dando mais autonomia para praticar”.

De acordo com Rodrigues, a fluência oral é uma das habilidades mais demoradas a se dominar, exigindo muito esforço e dedicação constante. “Aqueles alunos que se permitem errar e se expõem mais são aqueles que conquistam maior fluência oral. Mas é algo um pouco complicado para alguns alunos que ficam retraídos e com medo de errar, e evitam falar no segundo idioma justamente por essas inseguranças”.

Com o uso desses chatbots baseados em IA, os alunos podem interagir com assistentes virtuais em tempo real para praticar diálogos, corrigir erros e melhorar a fluência. “O aluno se vê livre para errar e praticar sem limites, o que, se bem aproveitado, poderá trazer enormes benefícios para a segurança e fluência no segundo idioma. É possível acessar um tutor da IA para conversar sobre a lição aprendida, sendo guiado para que treine na prática a sua fluência sobre os tópicos estabelecidos, podendo realizar o diálogo com a IA quantas vezes quiser, até se sentir seguro”, afirma.

Esse processo é estabelecido por meio de algoritmos de aprendizado de máquina, onde o sistema analisa o desempenho do aluno, identifica as áreas de dificuldade e fornece exercícios específicos para aprimorar suas habilidades linguísticas. Isso permite que cada aluno progrida em seu próprio ritmo e receba suporte personalizado. “Toda essa tecnologia já está disponível para alunos brasileiros, e os estudantes do modelo bilíngue terão acesso a partir do segundo semestre deste ano”, conclui Rodrigues.

Para saber mais, basta acessar: http://www.simpleeducation.com.br

DINO

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