Laser endovenoso mira resultados contra varizes

Extrair as varizes é um sonho de dez entre dez pessoas que sofrem com o problema. Sejam mulheres ou homens, conviver com as veias indesejadas é um tormento, mas que gradativamente vai se tornando algo aparentemente facilmente solucionável. Sobretudo porque as técnicas mais modernas eliminam a complexidade de tratamentos que já ficaram obsoletos.

Um dos principais procedimentos hoje é o laser endovenoso, que está substituindo amplamente a varicectomia diante dos resultados positivos. O tratamento ganha espaço por oferecer o mínimo de dor ao paciente, além de melhores resultados e também por não exigir um longo tempo de recuperação.

“O laser endovenoso consiste numa pequena incisão que é feita na região da veia a ser extraída. O médico insere uma fibra óptica que aquece e literalmente queima a veia. Não é um tratamento cirúrgico. Portanto, não precisa de anestesia geral. Mas além disso, chama a atenção porque o paciente vai pra casa no mesmo dia, e caminhando”, explica a médica Camila Caetano, angiologista e cirurgiã vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

A própria SBACV, por sinal, possui um estudo no qual aponta que 38% da população brasileira sofre com as varizes. Esse grupo está dividido entre 30% dos homens e 45% das mulheres, sendo que 70% dos pacientes têm mais de 70 anos. Isso, segundo Camila Caetano, agrava o problema, porque o público da terceira idade tende a sofrer ainda mais com as dores, particularmente nas pernas, principal local de surgimento das varizes.

“Isso acende o sinal de alerta para a necessidade de extrair as varizes, de olho até na qualidade de vida. O problema é que muita gente ainda tem a ideia de que a extração das varizes é feita pela varicectomia, que realmente é mais dolorosa e tem uma recuperação bem mais lenta. Mas é possível, sim, realizar um tratamento que dispense grandes esforços e sofrimento”, pontua.

Ela compara o tempo de recuperação de quem realiza o laser endovenoso. São cerca de sete dias até a volta às atividades físicas e à rotina pesada. Diferentemente da varicectomia, que pode levar até quatro semanas até a plena recuperação. Outro ponto desfavorável ao velho tratamento é que, em boa parte dos casos, o paciente necessita de uma anestesia geral, já que se trata de um cuidado cirúrgico.

“A incisão inclusive é maior, porque a remoção é feita fisicamente. As varizes são extraídas de fato. Isso também oferece limitações, pois só as veias maiores são potencialmente retiradas. As menores passam pela extração com mais dificuldade”, finaliza.

Boca no Trombone

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