De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, existem diferentes procedimentos que podem modificar os seios. Para evitar a queda das mamas, que pode ocorrer devido à flacidez da pele e à fraqueza das estruturas que sustentam os seios, é possível recorrer a uma técnica chamada de sutiã interno.
Existe uma tendência que aponta um interesse crescente na mamoplastia (aumento ou redução dos seios), procedimento que pode ser complementado pelo sutiã interno. Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (International Society of Aesthetic Plastic Surgery, ISAPS) o aumento dos seios permanece sendo o procedimento cirúrgico mais comum para as mulheres, com apenas um leve aumento de +0,5% nos últimos quatro anos. Enquanto a cirurgia para remover implantes aumentou 22,6% (+49,6% nos últimos quatro anos), e o lifting mamário aumentou 31,4% no ano passado.
O cirurgião plástico Leandro Debs (CRM 32091/MG) esclarece como a técnica do sutiã interno pode manter o formato dos seios por mais tempo.
O que é o sutiã interno?
Dr. Leandro Debs: Em cirurgias como mamoplastia (aumento ou redução dos seios), mastopexia (lifting de mama) e mamoplastia de aumento (prótese de mama), é feito um reforço no sulco mamário para evitar que os seios deslizem pelo tórax. Esse reforço é popularmente conhecido como “sutiã interno”.
Como é realizado o procedimento?
Dr. Leandro Debs: Durante a cirurgia de mama, o médico faz pontos que fixam o tecido mamário ao tecido do tórax na região do sulco mamário. Isso proporciona um suporte adicional, ajudando a manter a posição e a forma dos seios por mais tempo, semelhante ao efeito de um sutiã, daí o nome “sutiã interno”.
Quando o sutiã interno é recomendado?
Dr. Leandro Debs: O sutiã interno é indicado para dar suporte extra aos implantes, especialmente em pacientes com sulco mamário frouxo. Também é usado para reconstruir o sulco mamário que pode ser afetado durante a cirurgia, principalmente quando o músculo é desinserido das costelas. É recomendado na reconstrução mamária após a mastectomia, para melhorar o suporte e a simetria do sulco, e em revisões de cirurgias anteriores onde houve deslizamento do implante, conhecido como dupla bolha.
Existem contraindicações? Se sim, quais?
Dr. Leandro Debs: Nem todas as técnicas são indicadas para todos os pacientes. Após uma avaliação, o cirurgião determinará a melhor técnica para o seu caso. Cada pessoa é única, e os resultados podem variar. Pacientes com expectativas irreais ou que não seguem as recomendações pré e pós-operatórias devem evitar a cirurgia.
Como é o pós-operatório?
Dr. Leandro Debs: O pós-operatório varia de acordo com a cirurgia realizada e as orientações do seu cirurgião. Cada paciente tem uma recuperação diferente. A maioria pode retomar atividades leves em alguns dias ou semanas, mas atividades físicas intensas devem ser evitadas por 4 a 8 semanas. Pode haver dor e desconforto leve a moderada, controlados com analgésicos.
Os curativos são mantidos por alguns dias, e é importante manter a área limpa e seca. É recomendado o uso de um sutiã cirúrgico para suporte adicional e evitar esforço físico excessivo, conforme orientação do seu médico.
O acompanhamento médico é essencial para monitorar a cicatrização. A recuperação completa pode levar alguns meses, com a maioria dos pacientes relatando melhorias significativas na forma e no suporte das mamas.
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