Hoje, dia 26 de agosto, é celebrado o Dia Internacional da Igualdade Feminina, que lembra a conquista do voto feminino nos Estados Unidos, nos anos 1920. No Brasil, as mulheres passaram a ter o direito do voto em 1932. Em quase 100 anos, a luta feminina já alcançou muitas realizações quanto à sua emancipação, mas ainda precisa enfrentar muitos obstáculos.
Uma das principais questões é referente à participação das mulheres no mercado de trabalho. Um levantamento do IBGE revela que a taxa de desemprego feminina foi de 9,8% no 1º trimestre de 2024 — maior que a média masculina e nacional. Elas também são a maioria entre os “jovens nem-nem”, como é chamada parte da população entre 15 e 24 anos que não trabalham nem estudam.
Esses dados, porém, não refletem a jornada feminina em busca da capacitação. A população feminina é a que possui maior grau de instrução, além de serem a maioria nas universidades e entre os formados com Ensino Médio completo. Segundo um levantamento do IBGE, entre a população com 25 anos ou mais, elas somam 21,3% das pessoas que têm o nível superior completo, contra 16,8% dos homens.
E, apesar de possuírem um maior grau de escolaridade, elas ainda recebem 21% a menos que os homens na mesma função e possuem maior dificuldade para conseguir ingressar no mercado de trabalho. Elas também ocupam apenas 39,1% dos cargos de liderança no país — conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de 2023.
No entanto, uma nova geração de empresas está dedicada a mudar isso e construir um futuro de equidade, como é o caso da Bravo — especialista em transformação digital no setor financeiro, contábil e tributário. Contando com um quadro de funcionários que é 65% feminino e 70% dos cargos de liderança ocupados por mulheres, a empresa ainda tem o objetivo de formar uma nova geração de jovens meninas.
Regina Calil, vice-presidente da Bravo, comenta que no mundo corporativo, para uma mulher, há uma dose extra de dificuldade para poder se estabelecer como profissional. Mas, sempre em busca por novos desafios e com vontade de ultrapassar barreiras, aceitou o convite para liderar os caminhos de inovação e tecnologia na Bravo.
Aos 15 anos, a executiva já sabia que a paixão pela tecnologia seria o seu caminho e resolveu cursar o segundo e o terceiro ano do ensino médio em uma escola técnica e saiu apta para programar. Nunca se intimidou com a questão de gênero, com seu empenho e dedicação realizou o sonho de trabalhar em grandes empresas como IBM, Prodesp (Processamento de dados do Estado de São Paulo), Servimec Informática e Grupo Wheaton.
Hoje, formada em Gestão Financeira pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), a VP da Bravo é responsável pela implementação de sistemas em grandes corporações e faz estudo e análise de mudanças nos processos, visando melhores resultados de equipe.
A executiva torce para que mais mulheres possam ocupar seus espaços em setores como esse e mostra que a empresa já possui forte representatividade feminina em seu quadro de funcionários. “A Bravo com mais de 10 anos de experiência tem 70% de participação feminina nos cargos de liderança e queremos ampliar a representatividade feminina no setor”, ressalta a Vice-presidente.
Além de Regina, a Bravo também inaugurou a primeira mulher no cargo de Chief Visionary Officer (CVO) no Brasil. Com um currículo extenso, Karen Miura é uma renomada profissional do setor financeiro e tributário. “É disruptivo ser uma mulher na posição de CVO e é disruptivo ver uma CVO em uma empresa de tecnologia na área tributária”, destaca Karen.
“Durante minha trajetória, tive a grata oportunidade de acompanhar o crescimento de muitas mulheres, que se desafiaram e não se curvaram diante das dificuldades e dos preconceitos”, afirma Regina, a vice-presidente da Bravo.
Mas a missão da Bravo não para por aí. A empresa é responsável pelo Programa Garra, um projeto que oferece oportunidade de capacitação e inserção no mercado de trabalho para jovens em situação de vulnerabilidade social. Realizado em parceria com o Instituto PROA, o programa já conta com quase 100 jovens empregados na empresa e a parcela de meninas no programa é de 69,1%.
Karla Graziele, de 20 anos, faz parte dos jovens que já estão sendo impactados pela iniciativa social. Ela comenta sobre a chance de participar do projeto e enxerga a iniciativa como porta de entrada para o mercado de trabalho — que ensina a enfrentar os desafios, amadurecer as ideias, e aguça a vontade de aprender e crescer todos os dias.
“Impactamos diretamente hoje quase 100 jovens. Mas se formos falar de impacto indireto, o número pode ser multiplicado por cinco. Pensando em todo o efeito que o projeto gera nas casas deles, nas famílias, amigos, tudo acaba ficando incalculável. Nós trabalhamos para atingir mais de 500 vidas e isso é só o começo, já que vamos atuar para que esse número seja cada vez maior. Além de impactar socialmente, nosso objetivo também é revelar jovens talentos femininos para aumentar a representatividade nas empresas”, destaca Regina Calil, Vice-presidente da Bravo.
“Na Bravo, acreditamos que a diversidade não é apenas uma questão de equidade, mas uma vantagem competitiva. Promover a representatividade feminina é essencial para inovar, trazer novas perspectivas e construir um ambiente de trabalho mais inclusivo e colaborativo. Estamos comprometidos em criar oportunidades que capacitem as mulheres a alcançarem todo o seu potencial, desde a base até os cargos de liderança”, afirma Marcos Gimenez, CEO da Bravo.
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