Houve um aumento de sete pontos percentuais no número de indústrias que usaram a maior quantidade de técnicas de manufatura enxuta, em 2023, se comparado a 2018. Os dados são da pesquisa Sondagem Especial, realizada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em ambos os anos.
Em 2023, 42% das empresas usaram a faixa mais alta de técnicas de manufatura enxuta, frente a 35% registrado na pesquisa feita em 2018. O percentual de indústrias brasileiras que utilizaram ao menos uma técnica de manufatura enxuta, em 2023, foi de 86%.
Os 42% representam indústrias que fizeram uso de pelo menos 11 entre 17 possibilidades de técnicas de manufatura enxuta. A pesquisa feita no ano passado também revelou que 33% utilizaram de quatro a dez técnicas, enquanto 12% utilizaram de um a três.
João Luiz, proprietário da Sansei Válvulas, explica o que os dados da pesquisa dizem sobre o setor industrial brasileiro. “Trata-se de um avanço significativo na adoção de práticas que focam em eficiência. Isto demonstra o crescente compromisso das indústrias brasileiras com a otimização de processos, redução de custos e melhoria na qualidade”, declara.
O recente levantamento da CNI apontou ainda que, em 2023, as técnicas de manufatura enxuta mais utilizadas foram o trabalho padronizado, com 78%, e o Programa 5S, com 69%.
Segundo João Luiz, a manufatura enxuta busca aumentar a eficiência produtiva e eliminar todos os tipos de desperdícios. “Essas técnicas melhoram a gestão industrial, identificando e eliminando desperdícios, tendo assim uma produção mais ágil e eficiente, promovendo a melhoria contínua dos processos”, pontua.
As técnicas de manufatura enxuta são métodos de organização da produção. A filosofia de gestão industrial é originária do Japão, no pós-Segunda Guerra Mundial, mas seus conceitos foram amplamente divulgados a partir de 1990. A manufatura enxuta tem como principal objetivo entregar produtos e serviços de qualidade, em tempo reduzido e com o mínimo de recursos.
O setor industrial brasileiro marcou, em junho, o resultado positivo mais intenso desde julho de 2020, com avanço de 4,1% na produção industrial do país, após dois meses de taxas negativas. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada, em agosto, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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