Discriminação marca o dia a dia de LGBTQIAP+ no trabalho

Quatro em cada dez pessoas LGBTQIAP+ afirmam ter sofrido discriminação no ambiente de trabalho, de acordo com levantamento do LinkedIn, rede social voltada aos negócios, realizado em 2022. A hostilidade, ainda conforme o estudo, vem por meio de comentários inapropriados, feitos direta ou indiretamente a essas pessoas. Mas, muito além de contratações ou de ter uma política empresarial contra a discriminação, é importante que as empresas promovam ações de Diversidade, Equidade, Inclusão e Pertencimento (DEIP).

“Conscientizar é ainda mais importante do que remediar. As empresas devem voltar seus olhares para promover ambientes de trabalho com talentos diversos, e precisam ir além de criar vagas afirmativas. É necessário estruturar ações concretas que possibilitem mais chances de atrair, desenvolver e engajar os profissionais”, explica Leandro Fernandes, Gerente de People & Culture para México e América Central no ManpowerGroup. 

Para as equipes de RH que ainda não sabem por onde começar, o especialista do ManpowerGroup destaca a escuta ativa, essencial nas iniciativas de DEIP: “ouvir é o primeiro passo para promover uma cultura de diversidade. É assim que líderes e gestores podem entender as reais vivências dos colaboradores, suas demandas e necessidades mais urgentes, incluindo desafios e ações positivas. É aqui que se reconhecem as limitações da companhia, as atitudes que precisam ser transformadas e as medidas a serem implementadas. Construir um ambiente de confiança é crucial para os profissionais ficarem à vontade para trazer suas questões”, diz. 

Outra dica que o especialista ressalta é a criação de um comitê de diversidade que trabalhe na implementação de estratégias e ações de DEIP. Em paralelo, também é possível formar grupos de afinidade — 46% das empresas brasileiras com programas de diversidade implementaram grupos de afinidade com os colaboradores, conforme a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial. Neles, os profissionais se reúnem para promover discussões e estabelecer uma rede de apoio organizacional. 

“Tanto o comitê quanto os grupos de afinidade podem iluminar o cenário de diversidade da companhia, engajar os colaboradores e identificar dificuldades na implementação de ações que promovam mais inclusão. Assim, a área de RH e a liderança podem traçar novas rotas e metas, com dados mensuráveis para avaliar o progresso nesse quesito. Além disso, é necessário investir na conscientização da liderança, pois a decisão de contratar novas pessoas não é do RH, e sim de quem lidera.” 

Para finalizar, Leandro comenta que times inclusivos têm maior potencial para inovar: “juntas, realidades diferentes podem criar como nenhum time homogêneo é capaz. Por isso é tão importante engajar e proporcionar segurança, acolhimento e senso de pertencimento. São fatores essenciais para a diversidade do time e a permanência confortável dos colaboradores na empresa”. 

DINO

Artigos recentes

Homem ameaça mulher de morte com um facão em Guamiranga

Homem diz que matará a ex-convivente caso ela não retorne a viver com ele

% dias atrás

Grupo de pessoas invade colégio e causa danos em Fernandes Pinheiro

Caso foi atendido pela Polícia Militar em primeiro instante; a Policia Civil diligencia para identificar…

% dias atrás

Bolão de PG acerta na quadra da Mega-Sena

Mega-sena não tem ganhadores e prêmio vai para R$ 6 milhões. Números sorteados foram: 05…

% dias atrás

Clonagem de WhatsApp está entre os golpes mais comuns contra idosos

Criminosos enviam QR Codes maliciosos via engenharia social e passam a usar o aplicativo junto…

% dias atrás

Inovação, sustentabilidade e liderança feminina no primeiro dia da Equipotel

Evento foi marcado por debates e pela presença de líderes do setor e autoridades políticas,…

% dias atrás

Jovem de 18 anos é preso suspeito de agredir familiares em PG

O sujeito foi detido pela Polícia Militar; caso ocorreu na rua Brasil, região do bairro…

% dias atrás

Esse site utiliza cookies.

Política de Privacidade