SP: cresce número de mães após 35 e 40 anos, diz estudo

Houve um aumento de 40% no número de mulheres com mais de 35 anos que engravidaram entre 2010 e 2022, no estado de São Paulo. Os dados são da pesquisa Perfil da Mulher no Estado de São Paulo, realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Estatísticos (Seade). O estudo também apontou aumento de 64% para mulheres com mais de 40 anos, no mesmo período analisado. 

Trata-se de uma tendência nacional: conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), noticiados pelo UOL, neste mesmo período, houve um aumento de 65,7% de mães após os 40 anos.

Barbara Jucá, especialista em análises clínicas na Lc Plus, avalia os resultados da pesquisa da Seade. “As mulheres estão buscando se estabelecer profissionalmente antes de pensar em construir família. O que era automático, hoje exige planejamento. Os dados refletem a decisão das mulheres de postergar esse momento”.

Para Jucá, a questão é o “prazo de validade” da fertilidade feminina. “Poucas mulheres de 40 hoje pensavam sobre filhos há 15 anos. A minoria pode ter tido óvulos congelados em uma idade ‘jovem’, mas a maioria tem dificuldades para engravidar e busca tratamentos e alternativas”, pontua.

Desejo de ser mãe e dificuldade para engravidar

Um levantamento feito, em 2023, por alunos da Empresa Júnior da  Universidade de Vila Velha (EJUVV), no Espírito Santo, em parceria com o jornal A Tribuna, indicou que 82% das mulheres desejam ser mãe e que 10,9% das entrevistadas acreditam que a idade ideal para ter filhos é depois dos 35 anos, enquanto 6,1% disseram não ter uma idade ideal. 

O mesmo estudo apontou que 16,2% das mulheres pensaram em congelar óvulos e 6,5% pensam ou pensaram em inseminação artificial. Cerca de 11,2% das mulheres têm ou já tiveram dificuldades para engravidar, conforme a pesquisa. 

Segundo a especialista, uma das causas mais comuns é a baixa da reserva de óvulos. “Uma das principais causas da não gravidez é a falta de ovulação. A idade avançada é relacionada à baixa reserva ovariana e, por consequência, a anovulação ou ovulações menos frequentes”, ressalta.

Jucá explica que existem testes capazes de fornecer informações para as mulheres que estão tentando engravidar, sobretudo mulheres acima de 35 anos, por disponibilizarem a possibilidade da dosagem hormonal em casa, numa simples amostra de urina. “Estes testes permitem avaliação da reserva ovariana (PROOV RESERVE), detecção da ovulação (PROOV PREDICT), confirmação da ovulação (PROOV CONFIRM) e uma triagem dos níveis hormonais (em toda linha Proov)”, afirma.

A especialista destaca que estas informações são de grande valia para quem está tentando engravidar. “Isto pode ajudar as mulheres a identificarem seus períodos férteis e também se há algum sinal para buscar ajuda médica quanto antes, considerando que qualquer ano que se passa após os 35, em termos de fertilidade, pode ser decisivo”, conclui.

Para mais informações e acesso aos testes mencionados, é possível acessar o site do importador e algumas farmácias do país. 

DINO

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