ONS recomenda adoção do horário de verão para aliviar sistema

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) a adoção do horário de verão para ajudar a aliviar o sistema em momentos de pico de consumo, que ocorre entre 14h e 16h.

A argumentação é de que a medida cumpre dois objetivos importantes na gestão do sistema elétrico: garantir a segurança energética e a modicidade tarifária – isto é, que a conta de luz tenha preço justo.

Apesar do CMSE ter endossado a avaliação do ONS, a decisão não foi tomada. Se aprovado, o horário de verão começa 30 dias após a publicação do decreto do Presidente da República.

O economista Felipe Bernardi Capistrano Diniz aponta “que o impacto do horário de verão sobre a redução do consumo de energia tem se tornado menos significativo, especialmente em áreas urbanas”. Com o avanço da tecnologia e a maior eficiência energética de equipamentos e sistemas de iluminação, os ganhos com a mudança no local podem ser menores do que no passado.

Na tarde desta quinta-feira (19) acontece uma reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) no Rio de Janeiro. No encontro, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem) destaca as previsões das condições climáticas, e o Operador Nacional do Sistema (ONS) apresenta o seu plano de contingência, com as recomendações de forma a garantir as condições de fornecimento de eletricidade no país.

O horário de verão consiste no adiantamento dos relógios em uma hora, em partes do Brasil, para diminuir o consumo de energia pelo melhor aproveitamento da luz natural, mas foi extinta em 2019. A discussão voltou à pauta devido à situação da seca no país, a pior em 94 anos, e as fortes ondas de calor no país, que demandam maior consumo de energia. Os reservatórios das usinas hidrelétricas estão no menor nível em 20 anos.

Felipe Bernardi Diniz finaliza dizendo que “a volta do horário de verão pode aliviar a pressão sobre o sistema elétrico, mas seu impacto é limitado ao considerar desafios específicos, como os problemas de transmissão. Por isso, crê que a falta de avanços significativos no setor tende a reduzir a eficácia da medida”.

DINO

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