A oferta de seguros no Brasil vem crescendo continuamente nos últimos anos, e os números do 1º trimestre de 2024 ajudam a reforçar a ideia de que há um processo de consolidação deste setor no país. Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), braço do Ministério da Fazenda, houve uma expansão de 13,7% na venda de seguros em comparação com o mesmo período do ano passado. Isso levou a uma arrecadação que ultrapassou os R$ 100 bilhões só no período analisado.
Por consequência, a demanda por esses serviços vem aguçando a criatividade das prestadoras, principalmente as instituições financeiras. Um dos produtos que vem chamando a atenção é o seguro-bolsa. Por valores acessíveis, a titular da apólice tem a garantia de que, em caso de furto, roubo ou perda de sua bolsa, os objetos de valor perdidos são restituídos pela prestadora. O requisito é simples: a apresentação do boletim de ocorrência e as notas fiscais de todos os produtos declarados no B.O. que estavam dentro dela.
Entretanto, há uma etapa essencial que garante a cobertura do prejuízo: a autenticação das notas fiscais apresentadas pela vítima. “O seguro-bolsa é excelente para as mulheres que têm o hábito de andar com bolsa e carregar dentro dela aparelho celular muitas vezes caríssimo, joias e outros objetos de valor. Em caso de perda, o banco cobre esse prejuízo, mas ele também precisa se resguardar e garantir que as notas apresentadas são verdadeiras”, esclarece Maria Cristina Diez, engenheira de softwares e diretora comercial da Most Especialist Technologies.
A conferência humana dessas notas fiscais, segundo ela, é difícil, lenta e custa caro. Por isso, as instituições podem recorrer a algumas empresas buscando garantir uma análise rápida. “A partir de uma ferramenta que utiliza tecnologia de inteligência artificial, é feita a extração de todos os dados da nota fiscal suficientes para certificar-se de que ela é verdadeira. Além desse recurso, o banco não apenas consegue verificar que a nota é verdadeira como também oferecer uma resposta rápida para a liberação da restituição à cliente”, explica a executiva da Most.
“É realmente bastante complicado para um fraudador passar uma nota fiscal falsa pelo Most Extraction. Ele consegue identificar inclusive a origem da nota, a procedência, a hora, a data e tantas outras informações pertinentes. É um meio que possibilita o seguro não apenas do cliente, mas também do prestador do serviço. E isso viabiliza e fortalece ainda mais o setor de seguros no Brasil”, finaliza Maria Cristina Diez.
Sobre a Most
A Most é uma empresa especializada em soluções de Inteligência Artificial para Onboarding Digital e gestores de TI. Ela oferece ferramentas que colaboram com empresas e organizações de todos os setores. Entre as soluções desenvolvidas estão as tecnologias antifraudes, como digitalização e reconhecimento de caracteres e assinatura digital, e o processamento automático de dados.
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