Aumenta o consumo de IA em empresas e na gestão pública

Segundo um estudo da McKinsey & Company, a adoção de inteligência artificial (IA) nas empresas quase dobrou nos últimos dez meses, com dois terços dos executivos relatando uso regular em pelo menos uma função de negócio nas suas organizações. Além disso, a pesquisa “AI Adoption in Business” da IBM revela que 67% das organizações já implementaram algum tipo de tecnologia de IA, e 38% planejam investir ainda mais nos próximos anos.

No setor público, governos ao redor do mundo estão utilizando IA para melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços. No atual governo brasileiro, por exemplo, os serviços da Microsoft e da OpenAI foram contratados para o uso da Advocacia-Geral da União (AGU), com o objetivo de acelerar a análise de milhares de ações judiciais com uso de inteligência artificial, focando em temas que geram impacto fiscal.

A crescente adoção dessa tecnologia está impulsionando a automação de tarefas, a melhoria dos serviços de atendimento ao cliente e a otimização de processos internos. Por exemplo, na gestão pública, a IA está sendo usada para prever demandas, melhorar a gestão de recursos e até mesmo para identificar fraudes.

Já no setor privado, empresas estão utilizando a IA para personalizar a experiência do cliente, otimizar a cadeia de suprimentos e melhorar a tomada de decisões. Como resultado, tanto empresas quanto órgãos governamentais estão percebendo um aumento na eficiência operacional e na satisfação dos usuários.

“Ela está automatizando tarefas repetitivas e rotineiras em diversos setores, como atendimento ao cliente, processamento de dados e manufatura, permitindo que os seres humanos se concentrem em atividades mais complexas e criativas”, explica Adriano Reis, profissional da tecnologia da informação especializado em IA.

A tecnologia também está transformando significativamente o dia a dia das pessoas em várias áreas. Assistentes virtuais como Siri, Alexa e Google Assistant ajudam a gerenciar agendas, fazer pesquisas e controlar dispositivos domésticos inteligentes, tornando a vida cotidiana mais conveniente.

De acordo com estudo da PUC, cabe ressaltar que existem desafios e aspectos negativos dentro dessa evolução, como o desemprego, pois a automação de tarefas pode levar à substituição de determinadas funções.

Além disso, a dependência tecnológica também pode levar à perda de habilidades humanas e a uma vulnerabilidade a falhas tecnológicas. Sua regulação é outro desafio significativo. A rápida evolução da tecnologia torna difícil a criação de leis e normas que acompanhem seu desenvolvimento, deixando lacunas na proteção e segurança dos usuários.

“A IA já está profundamente enraizada em nossas vidas, mas é essencial abordar esses desafios para garantir que ela continue a beneficiar a sociedade como um todo”, pontua Adriano.

DINO

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