Ressonância magnética das mamas promove diagnóstico precoce

Durante o mês de Outubro, a campanha Outubro Rosa ganha forma na conscientização sobre a saúde da mulher. A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para proporcionar o bem-estar feminino, e é nesse contexto que a ressonância magnética (RM) das mamas se destaca como uma importante aliada, complementando a mamografia.

A ressonância magnética das mamas é um exame que utiliza tecnologia de ponta para criar imagens detalhadas. Diferentemente da mamografia e do ultrassom, a RM é particularmente eficaz na visualização de áreas densas e na detecção de lesões que podem passar despercebidas em outros tipos de exames. Isso assegura uma análise mais precisa da natureza da lesão, distinguindo entre condições benignas e malignas com maior clareza.

Da mesma forma, esse equipamento é capaz de identificar alterações em estágios iniciais. Logo, torna-se viável o planejamento de tratamentos direcionados, permitindo uma avaliação detalhada da extensão da lesão e monitorando a eficácia das terapias ao longo do tempo.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que até 2025, cerca de 73.610 novos casos sejam registrados, com uma taxa de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres, resultando em aproximadamente 18 mil óbitos. Embora menos frequente, a doença também pode afetar homens, representando cerca de 1% dos casos.

Cabe ressaltar que a ressonância das mamas é frequentemente considerada o próximo passo após a mamografia. Este exame inicial serve como um gatilho para levantar a hipótese de uma lesão. Quando há suspeita, a paciente é encaminhada para a RM, que proporciona uma visão mais aprofundada e detalhada da área.

Em suma, dentre as principais condições detectáveis pela RM das mamas estão:

  • Lesões mamárias: identificação de nódulos ou massas que requerem investigação adicional.
  • Alterações de tecidos densos: avaliação de áreas que não são visíveis em mamografias convencionais.
  • Avaliação de tumores: análise da natureza e extensão de tumores identificados.
  • Monitoramento de tratamentos: avaliação da eficácia das terapias em andamento.
  • Análise de anomalias: detecção de condições não específicas que podem indicar problemas de saúde.

Além de suas principais indicações, o equipamento pode ser igualmente utilizado para a avaliação de implantes, planejamento pré-cirúrgico, análise de lesões axilares e investigação de metástases, por exemplo. Como resultado, o uso de equipamentos altamente tecnológicos é fundamental, especialmente quando se trata do cuidado com a saúde da mulher.

Quem cuida, se ama.

DINO

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