O lodo no entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro e sua trupe, no que diz respeito a tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023, é considerado, por analistas políticos, como uma pá de cal nas intenções de disputar as próximas eleições. Condenado e impedido de concorrer em dois ciclos eleitorais, a inelegibilidade do capitão se tornou o menor de seus pesadelos, diante da revelação da Polícia Federal do seu envolvimento nos atos golpistas. Aliás, planejou, atuou e teve domínio de todos os atos, acusa a PF.
Na tentativa frustrada de golpe, fica claro, diante das provas que ainda serão analisadas, que os bolsonaritas não planejaram o golpe por não confiar no resultado das urnas, mas porque queriam se perpetuar no poder. Para isso, utilizaram-se dos seus apoiadores e suas ideologias — acamparam por dezenas de dias em frente aos quartéis —, para fazer o serviço sujo, quebrar e depredar os prédios públicos, enquanto que em seus ‘bunkers’ delineavam outro plano: assassinar Lula, Alckimin e o presidente do Supremo e então presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Morais. E, principalmente, contavam com o apoio do alto escalão do Exército, que não aderiu ao plano…
Independentemente de ser candidato ou não, a extrema-direita precisa ser representada em 2026 e Bolsonaro sabe disso, apesar de tentar fazer o caminho de Lula em 2020, quando de forma intransigente, registrou sua candidatura, e, após ser preso, foi substituído por Haddad. No caso de Bolsonaro, o nome é do filho, Eduardo Bolsonaro, que seria o vice com projeção de encabeçar a futura chapa, caso o pai fosse barrado pela Justiça.
Enquanto isso, o Centro, que a partir de 2025, terá o maior número de prefeitos comandando boa parte dos redutos eleitorais, longe dos escândalos, assiste de camarote a derrocada de Bolsonaro, na intenção de viabilizar uma candidatura que se intitula direita-moderada e conta com uma lista de nomes que poderiam disputar a eleição, governadores: do Paraná, Ratinho Junior; de Minas Gerais, Romeu Zema; de São Paulo, Tarcísio de Freitas; e de Goiás, Ronaldo Caiado.
Eduardo Bolsonaro é um dos poucos, senão único, entre os nomes aceitos como candidato pela extrema-direita, apesar de, ainda assim, depender de algumas costuras com o centrão, que não nutre paixão por ideologias, seu interesse é compor o provável governo, sempre. Sem partidos como o PSD, MDB, UNIÃO, nem Bolsonaro nem Lula, têm chances de vencer a disputa num primeiro turno. O mais provável, até pela força política da centro-direita, é lançar alguém que garanta um segundo turno, forçando os extremistas no apoio contra Lula e o PT.
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