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A tragédia das chuvas

Nos últimos dias vimos novamente uma tragédia em consequência das fortes chuvas. Culpa de São Pedro? Certamente não! Foi uma tragédia anunciada e repetida diversas vezes, a pergunta é: até quando veremos esses episódios e ficar alheios a essa situação?


Como se não tivéssemos nada haver com isso, muitos podem pensar, esse problema nossa cidade não tem. Sim, mas se não tomarmos providências a curto e médio prazo nossos filhos e netos poderão sofrer as consequências.

Para quem não sabe, no centro da nossa cidade temos a nascente de um rio, o Pilão de Pedra, o qual desagua no Rio Verde. Nesse caminho entre a nascedouro e desaguadouro, o arroio percorre trechos a céu aberto, e quem conhecesse ou principalmente convive nestes espaços sabe o quanto este arroio requer cuidados, tanto dos órgãos públicos, quanto da população que vive às suas margens.


Importante refletirmos sobre esses fenômenos e alterações climáticas que estamos vendo nas últimas décadas, pois precisamos de educação e planejamento para amenizar esses efeitos. Mesmo aqui como falamos, onde não temos problemas com encostas ou rios de grande porte cruzando nossa cidade, já presenciamos ou até sentimos os efeitos de chuvas torrenciais no centro da cidade, ruas que viram verdadeiros rios, pois quanto mais asfalto, menos absorção de água, e se não houver um planejamento para enfrentarmos este problema que a princípio só tende a aumentar, logo teremos grandes transtornos como já observamos nos grandes centros. Aquelas imagens de garagens de prédios residências inundados pela água e veículos submersos ou mesmo estes sendo arrastados pelas ruas centrais destas cidades, cenas de verdadeiro horror que ocorrem em questão de minutos.


Portanto não basta ficarmos estarrecidos ou compadecidos com estas tragédias que vemos quase que anualmente, temos que cobrar dos nossos gestores, políticas públicas de prevenção, bem como políticas de educação para a nossa população, em especial para nossos jovens que poderão sofrer com as consequências da nossa falta de atitude.
Precisamos trabalhar urgentemente para deixarmos para nossos filhos e netos um lugar melhor do que encontramos e não é isso que vemos hoje.

Roberto Ferensovicz

Servidor público municipal há 28 anos. Vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ponta Grossa (SindServ-PG)

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