Foi inaugurado nesta semana, o Acervo Municipal de Obras de Arte, instalado em anexo ao Centro de Cultura. A cerimônia de entrega do espaço contou com a presença da prefeita Elizabeth Schmidt, do secretário municipal de Cultura, Alberto Portugal e dos conselheiros do Conselho de Política Cultural. Também estiveram presentes artistas plásticos, alguns dos quais, autores de obras expostas.
O espaço do acervo foi totalmente remodelado e adequado às necessidades para receber e fazer a guarda das mais de 700 obras de arte que pertencem ao Município. São trabalhos adquiridos ao longo da história da cidade, como resultado de premiações, aquisição em salões de arte, de concursos e editais, ou doadas por artistas.
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De acordo com a prefeita Elizabeth Schmidt, este é um projeto de grande importância e que contou com colaboração coletiva. “O poder Legislativo, o poder Executivo e a iniciativa privada estiveram unidos em prol do bem comum, de fazer com que esse espaço realmente acolhesse um acervo riquíssimo”, explica. A prefeita também considera que o Acervo “é fruto do trabalho de todos que têm obras na galeria e dos servidores que trabalharam para que existisse a possibilidade de apresentar, para o grande público, a forma como esses artistas enxergam as belezas naturais e culturais de Ponta Grossa”.
O secretário municipal de Cultura, Alberto Portugal considera que acervos não são importantes apenas para guardar e preservar obras, mas para documentar, contar, problematizar e retomar histórias. “Por essas salas, a partir de hoje, compartilham-se vidas, memórias e constroem-se as artes visuais sob efeito do tempo. Todo esse espaço terá uma função social, garantindo que o público tenha acesso às artes, o que lhes é de direito. É de todos, para todos”, conclui.
De acordo com a curadora do espaço, Mariângela Digiovanni, ao longo do tempo, as obras tiveram “momentos difíceis de conservação, por falta de espaço e de condições adequadas para mantê-las”. Na atual gestão, surgiu a proposta de fazer a galeria do Acervo, que pode ser mostrado ao público mas, principalmente, para as obras terem condições adequadas de preservação.
Mariângela comemora: “Pela primeira vez, após ter aumentado consideravelmente o número de obras deste acervo, alguém teve olhos para os grandes problemas, principalmente da conservação. É um momento histórico para as artes visuais de Ponta Grossa”.
As obras de arte estão expostas adequadamente, depois de passar por uma curadoria. Muitas peças ainda precisam de restauro, trabalho que continuará a ser feito.