Um adolescente foi flagrado transitado atrás de um ônibus do transporte coletivo em Ponta Grossa, ele estava com o pé ‘enroscado’ na traseira do veículo na forma de ‘pegar uma carona’. Cenas como estás, infelizmente, são vistas com certa frequência, mas a Viação Campos Gerais (VCG), concessionária responsável pelo transporte coletivo no município, alerta para os perigos.
O caso foi registrado no último mês (dia 21), o ônibus seguia pela Rua Comendador Miró e realizou a conversão para a Rua Senador Pinheiro Machado, no Centro da cidade, e o adolescente seguia sendo ‘levado’ pelo veículo de forma intencional, por estar de proposito com o pé posicionado na traseira.
Entramos em contato com a VCG a qual informou que repudia a prática de pegar carona em ônibus utilizando bicicletas. De acordo coma empresa, a ação não apenas viola as normas de segurança viária, mas também coloca em risco a vida dos envolvidos.
Questionamos o que pode ser feito em casos como esse e a orientação principal é para que os demais motoristas alertem, sempre que possível, o condutor do ônibus, pois ele não consegue enxergar. “O alerta, sobretudo, é para quem prática este ato, sobre os riscos com a sua própria segurança”, destaca a assessoria da VCG.
A Viação Campos Gerais, ainda, tem fixado na traseira dos ônibus um adesivo, o qual diz: ‘se você não vê meu retrovisor eu não vejo você’. Os pontos cegos nestes veículos são muito maiores do que num automóvel, o significa que ele não pode ver você ou seu carro, representando um grande risco à segurança e podendo provocar um acidente grave e fatal.
A reportagem buscou, em outro momento, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) saber os perigos que os ciclistas correm ao trafegar e meios aos veículos, seja na rodovia ou dentro da cidade. Problemas que podem ser apontados são:
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Vácuo: A força do vácuo criado por caminhão, ou outro veículo, pode puxar o ciclista para perto do veículo, aumentando consideravelmente o risco de colisão. Se o veículo fizer uma parada brusca, o ciclista pode colidir com a traseira do veículo com grande impacto. O vácuo também pode ser tão forte que pode fazer o ciclista perder o controle da bicicleta, o que pode resultar em uma queda grave, podendo ser atropelado pelos veículos que o seguem.
Respingos: As rodas podem levantar água e pedras da pista, que podem atingir o ciclista em alta velocidade e causar danos. Pedras podem atingir o rosto e causar danos aos olhos ou outros ferimentos graves. A água pode sujar os óculos do ciclista e dificultar a visibilidade da pista, aumentando o risco de acidentes.
Falta de visibilidade: O motorista pode não ter visibilidade do ciclista em seu retrovisor, o que pode resultar em colisões ou manobras perigosas. O motorista pode mudar de faixa sem perceber o ciclista, o que pode resultar em uma colisão grave. Manobras perigosas, como frear bruscamente, também podem ser feitas sem que o motorista perceba o ciclista, colocando-o em risco.
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