O portal Boca no Trombone foi procurado pela família de Paulo de Jesus Correia, um jovem de 17 anos diagnosticado com esquizofrenia, para expor a situação de que o jovem encontra-se internado há 21 dias na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santana, em Ponta Grossa, aguardando uma vaga em um hospital da cidade.
Desde sua internação em 21 de novembro, a família de Paulo afirma que ele tem esperado por uma vaga em uma ala psiquiátrica, mas até o momento, a transferência não ocorreu. Além disso, a família aponta que a UPA não dispõe do medicamento recomendado para o tratamento de Paulo, o qual foi prometido inicialmente pela equipe da UPA no momento da internação.
No último domingo (10), a família contou ao portal Boca no Trombone que Paulo teria sofrido um surto psicótico, resultando na necessidade de ser amarrado à maca, chegando a sofrer ferimentos por conta da contenção. Além disso, a Polícia Militar foi acionada ao local para prestar apoio e realizar um boletim de ocorrência onde os familiares denunciaram a falta de administração de medicamentos do paciente e a demora na transferência.
A família relata ainda que, apesar de ter levado os medicamentos de Paulo consigo no momento da internação, a UPA rejeitou, afirmando que já possuía os medicamentos necessários.
Indignada com a situação, a família tomou medidas legais e abriu um processo no Ministério Público do Paraná para agilizar o processo da internação compulsória. A justiça do Paraná emitiu uma ordem judicial determinando a transferência imediata do paciente para um hospital com ala psiquiátrica, com prazo final para cumprimento até hoje (11).
Agora a família, preocupada com o estado de saúde do adolescente, pediu ajuda ao portal Boca no Trombone para expor a situação e cobrar uma atitude da UPA e também da Secretaria da Saúde do Paraná (SESA), que é o órgão público que destina um leito hospitalar para transferir o paciente.
O que diz a UPA
Em resposta ao portal Boca no Trombone, a comunicação da UPA Santana informou que Paulo está em observação na unidade, aguardando a liberação de vaga para transferência a um hospital de referência e que enquanto permanece na unidade, está sendo medicado de acordo com as prescrições médicas e recebendo os cuidados assistenciais que fazem parte do escopo de atendimento de uma UPA, unidade de urgência e emergência.
Acerca da transferência, a unidade confirma que há uma determinação judicial para que a transferência do paciente ocorra, no entanto, esclarece que esta não é uma responsabilidade da UPA, mas sim do Estado, por meio da Central de Regulação de Leitos, por isso, só poderá realizar a transferência quando houver o aceite de vaga de um dos hospitais públicos disponíveis e liberação da Central de Leitos, o que ainda não ocorreu até o momento.
A Polícia Militar confirmou que ocorreu um atendimento em uma unidade de saúde, em que o solicitante relatou que a equipe de enfermagem não administrou medicação ao paciente. Foi orientado ao solicitante que formalizasse denúncia de possível negligência aos órgãos competentes.
O portal Boca no Trombone procurou a Secretaria da Saúde do Paraná (SESA) para saber como está o andamento do processo para a liberação de uma vaga em leito hospitalar para Paulo, mas até o fechamento desta matéria não obtivemos retorno.
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