A 1ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba determinou que o advogado de Prudentópolis, Jaminus Quedaros De Aquino, que matou a ex-mulher Suellen Helena Rodrigues a tiros diante da escola dos filhos do casal, em Curitiba, seja julgado pelo Tribunal do Júri.
O crime aconteceu no dia 31 de outubro, em frente a uma escola no bairro Uberaba, aonde a vítima havia ido levar os dois filhos do casal, que presenciaram o assassinato.
O acusado, que é advogado e ex-policial civil, está preso preventivamente desde então, e teria cometido o crime por não aceitar o término do relacionamento. Na denúncia, o MPPR apontou as qualificadoras de feminicídio, motivo torpe, emprego de meio que resultou em perigo comum (pelos disparos de arma de fogo em via pública, diante de uma escola, no horário de entrada dos estudantes) e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, todas acolhidas na decisão que determinou que o caso seja julgado pelo Tribunal Popular.
O fato de o crime ter sido praticado na presença dos filhos e em descumprimento de medida protetiva de urgência eleva a pena, que, em caso de condenação, poderá ser superior a 30 anos de prisão.
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