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Alunos do CAIC recebem o escritor Miguel Sanches Neto

Alunos do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente Reitor Álvaro Cunha Rocha receberam na quarta-feira (23) o escritor paranaense Miguel Sanches Neto para uma conversa sobre literatura.  A atividade foi em alusão ao Dia Nacional do Livro Infantil (comemorado na última sexta-feira) e integra as ações do projeto Arma Palavra, aprovado pela Lei Rouanet, com produção da ABC Projetos Culturais e Container Edições e patrocínio da Copel e GMAD.

Miguel falou sobre sua produção literária para o público infanto-juvenil e sobre sua experiência como leitor. “Quando criança, não tinha livros em casa e nem biblioteca na escola onde eu estudava, no interior do Paraná. O primeiro contato que tive com livros de literatura foi aos 10 anos, quando entrei na biblioteca pública do município e peguei um livro. Foi aí que descobri que em cada livro há muitas histórias e uma diversidade de personagens. O ato de ler mudou a minha vida”, conta numa revelação inspiradora.

Através do projeto Arma Palavras, Miguel publicou dois livros que vão chegar nos próximos meses às bibliotecas de escolas públicas e projetos de leitura de Ponta Grossa: Um cachorro chamado Socorro (pela Container Edições) e Estatuto de um novo mundo para os animais (pela editora ABC Projetos Culturais). Dois outros títulos ainda devem ser publicados neste ano: Amanda vai amamentar e O Rinoceronte ri.

Questionado pelos alunos, Miguel confessou que começou a escrever para criança por conta de seus filhos. “Eu comecei a escrever textos infantis para brincar com meus filhos. E, brincava com eles, como se eu também fosse criança”, assinala. Essa era também uma forma de o escritor lembrar das coisas do seu tempo de infância. “A gente fica velho, mas no íntimo continua criança e brinca, principalmente com as palavras”, conta.

Miguel tem notoriedade reconhecida nacional e internacionalmente por seus romances, mas é eclético como escritor, sendo também autor de livros de crônicas, contos, poesias e críticas literárias. Ao todo são mais de 50 obras, muitas delas traduzidas para diversas línguas.

Para a diretora geral do CAIC, Rosiane Machado da Silva, o contato das crianças com os autores é fundamental no processo formativo. “As crianças passam a entender que os autores são pessoas reais, como elas, e não ‘moram’ apenas dentro dos livros. Elas têm a oportunidade também de compreender as histórias de vida dos escritores, o que os levaram a produzir cada texto, além de se apropriarem de diferentes linguagens. Essa experiência potencializa muito o aprendizado”, garante.

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Das assessorias

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