Pais e responsáveis pelos alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Ponta Grossa (APAE) denunciaram as condições precárias do transporte escolar fornecido por uma empresa terceirizada que presta serviço à prefeitura de Ponta Grossa, em entrevista exclusiva ao portal Boca no Trombone.
Segundo relatos, o ônibus utilizado para o translado dos alunos enfrenta problemas mecânicos constantes e diversas irregularidades, pondo em risco a segurança e o bem-estar das crianças.
Relembre aqui: Famílias denunciam falta de segurança em ônibus escolar da APAE de Ponta Grossa
Uma das familiares de um aluno apontou várias irregularidades no veículo, incluindo a falta de cintos de segurança, higiene inadequada e estrutura interna comprometida.
A prefeitura afirmou, na última terça-feira (19), ter recebido as mesmas solicitações de melhoria e que as reclamações foram imediatamente verificadas, registradas e notificadas à empresa prestadora do serviço, com exigência de regularização imediata, conforme estipulado em contrato.
Afirmando inclusive que a empresa havia substituído o ônibus e que deveria fazer todas as manutenções necessárias, conforme previsto em contrato.
PERMANECE TUDO IGUAL (E PIOR)
Na tarde de hoje (21), o portal BNT recebeu uma nova denúncia dos pais dos alunos, afirmando, inclusive com provas em vídeo, que a empresa responsável pelo serviço não cumpriu com o combinado e retomou o atendimento com o mesmo ônibus, mantendo os problemas já relatados.
Além disso, fomos informados pelos pais que no final da tarde de hoje o ônibus escolar havia atrasado e o motorista avisou que o ônibus não tinha “pegado”, atrasando para passar na APAE, e no momento em que o veículo estava saindo para o baldeamento das crianças a fiscalização da Secretaria Municipal de Educação parou o ônibus para fazer uma vistoria e tirar fotos.
Nessa nova denúncia, os pais alegam que a porta do veículo não fecha, permanecendo aberta durante a viagem das crianças para a escola ou para casa. Além disso, relataram que o motorista anterior e a monitora pediram demissão devido ao risco que as crianças correm com as condições do ônibus.
Por fim, os pais informaram que estão organizando uma manifestação sobre o caso em frente à Secretaria Municipal de Educação (SME).
O portal BNT entrou em contato novamente com a prefeitura, questionando se a empresa responsável pelo transporte deve receber alguma punição por conta do descumprimento da regularização. Em nota, a prefeitura informou que ainda na data de ontem (21), no exato momento do recebimento da informação pelo portal BNT, a Secretaria Municipal de Educação realizou nova vistoria, constatando irregularidades e providenciando nova notificação contra a empresa prestadora do serviço, para imediata correção dos problemas apontados, nos termos do contrato.
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