Após nove horas de votação, as seções eleitorais foram fechadas em todo o país.
Quem ainda está na fila não precisa se preocupar. O Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) garante o direito a votação de quem chegou à
fila antes das 17h (horário de Brasília) e está dentro das seções.
Segundo o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes,
os eleitores que ainda estiverem na fila no horário limite estão recebendo
senhas que garantirão o direito ao voto. “Obviamente, está tudo na normalidade
para todos os eleitores e eleitoras que chegarem até as 17h. Serão distribuídas
senhas para que se completem normalmente as eleições”, disse o ministro em
entrevista coletiva no início da tarde.
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Neste ano, o horário de votação em todo o Brasil foi
unificado. Os eleitores das áreas sob o horário oficial de Brasília votaram das
8h às 17h. Esse horário vale para as Regiões Sul, Sudeste Nordeste, parte do
Centro-Oeste (Goiás e Distrito Federal) e do Norte (Tocantins, Pará e Amapá).
Em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia e na
maior parte do Amazonas, que estão uma hora atrás do fuso horário de Brasília,
a votação ocorreu das 7h às 16h, horário local. Os eleitores do Acre e de
alguns municípios do oeste do Amazonas votaram das 6h às 15h, horário local. Em
Fernando de Noronha, uma hora à frente de Brasília, as seções funcionaram das
9h às 18h.
Anteriormente, cada município seguia o horário local e realizava
a votação entre as 8h e as 17h. Com a unificação dos horários em território
nacional, os resultados podem começar a ser divulgados imediatamente após o fim
da votação.
Até 2018, os resultados das eleições estaduais começavam a
ser apresentados às 17h locais, mas os resultados das eleições presidenciais só
eram divulgados a partir das 19h no horário de Brasília, porque era necessário
esperar o Acre concluir a votação.
Apuração
Em sua página na internet, o TSE esclarece como se dá o processo de totalização. Quando a votação nas
seções é finalizada, os dados são assinados digitalmente e gravados em uma
mídia de resultado. O boletim de urna (BU), além de assinado, é criptografado.
Em seguida, as mídias de resultado são encaminhadas ao local próprio para
transmissão.
No caso das localidades de difícil acesso, como aldeias
indígenas e comunidades ribeirinhas, a transmissão é feita via satélite para o
respectivo tribunal ou zona. Depois de receber os dados, os Tribunais Regionais
Eleitorais iniciam a totalização dos votos (soma de todos os boletins de urna)
e a divulgação dos resultados.
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