Categorias: DestaquePolítica

APP-Sindicato avalia ação judicial contra militarização do colégio General Osório

O Núcleo da APP-Sindicato de Ponta Grossa e Região está atualmente em processo de avaliação jurídica para considerar a viabilidade de entrar com uma ação na justiça contra a militarização do Colégio Estadual General Osório, situado em Ponta Grossa.

Desde o início do processo eleitoral, membros do Núcleo Regional de Educação acompanhados pela Polícia Militar foram filmados no Colégio General Osório constrangendo aqueles que panfletavam contra a militarização. Importante ressaltar que não existe base legal que proíba tal atividade, tornando as ações questionáveis.

Leia também: Lei que proíbe fogos de artifício barulhentos em PG é regulamentada

No tocante ao processo de escolha cívico-militar do Colégio, houve uma extensão do período de votação além do inicialmente determinado, alegando más condições climáticas. Isso ocorreu pois, até a data correta, não havia sido atingido o quórum necessário. Segundo a normativa, em caso de falta de quórum, a escola permaneceria em seu estado atual, sem a mudança para o status cívico-militar.

O resultado da votação foi apertado, com 218 votos favoráveis, 185 contrários, 8 brancos e 3 nulos. Grande parte dos votos favoráveis à militarização se deu na urna 3, na qual votam professores e funcionários do Colégio. Isso sugere que pais de alunos e alunos com direito a voto possam ter recusado o modelo cívico-militar, levando em conta uma diferença muito pequena entre o “sim” e o “não”.

Desse modo, esses pais que não querem o modelo militarizado estão confrontados com a escolha de aceitar ou retirar seus filhos da instituição.

Importante ressaltar que a Secretaria de Estado da Educação tem defendido ativamente a militarização das escolas no Paraná, com o próprio governador Ratinho Junior respaldando a mudança. Em todas as reuniões para esclarecimento sobre o modelo feitas nas escolas, apenas o lado favorável à militarização foi apresentado, com reuniões encerradas ao menor sinal de oposição dos pais.

Apesar dos esforços do governo estadual, a APP-Sindicato obteve sucesso considerável. Das 14 escolas consultadas na região dos Campos Gerais, a aprovação foi alcançada em apenas 6 em Ponta Grossa e 1 em Telêmaco Borba. Em contrapartida, 7 escolas, incluindo 4 em Ponta Grossa, decidiram contra o modelo cívico-militar.

O jurídico da APP está atualmente analisando os acontecimentos para determinar as próximas providências a serem tomadas.

Das assessorias

Textos produzidos pelas assessorias de imprensa. Sejam dos órgãos públicos, de empresas da iniciativa privada ou de organizações do terceiro setor.

Artigos recentes

Julio Küller visita unidades de saúde em PG e reforça compromisso com a fiscalização

Vereador percorreu unidades de saúde nos bairros e cobra melhorias estruturais, destacando avanços e desafios…

% dias atrás

UTFPR abre inscrições para Mestrado Profissional em Ensino de Ciência e Tecnologia no campus Ponta Grossa

Aulas presenciais têm início previsto para agosto de 2025 e contemplam profissionais da educação básica,…

% dias atrás

AMCG debate patrimônio cultural e ‘Roteiro da Fé’ dos Campos Gerais

Diálogo entre secretários municipais e gestores de cultura colocou em pauta projetos e estratégias para…

% dias atrás

Prefeita de Carambeí participa de reunião sobre melhorias na infraestrutura do município

Em discussão, estava a pista de aceleração e desaceleração no acesso ao distrito industrial (Areião);…

% dias atrás

Marcelo Rangel será relator de novo código que simplifica o empreendedorismo no Paraná

Paraná avança na desburocratização com novo código que promete modernizar mais de 27 mil leis…

% dias atrás

Palladium Ponta Grossa lança campanha de Dia das Mães com brindes exclusivos e sorteio de carro 0 km

Data também marca apresentação de novo posicionamento institucional do shopping, que aposta no equilíbrio entre…

% dias atrás