#image_title
Com a chegada dos dias mais quentes, a incidência de acidentes envolvendo a aranha-marrom tende a aumentar, especialmente nas regiões do Sul do Brasil. Dados apontam que entre 2017 e 2021, essa área concentrou quase 54% dos casos registrados no país, sendo o Paraná responsável por 26% desse total. Mesmo com uma diminuição nos acidentes em Curitiba nos últimos anos, as autoridades de saúde alertam para a importância da vigilância redobrada durante o verão.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) destaca que a aranha-marrom prefere esconderijos escuros, quentes e secos, como estantes, armários e locais pouco movimentados. “Ao acessar esses ambientes, é essencial ter cautela para evitar encontros indesejados”, afirma um representante da SMS.
Para minimizar os riscos de acidentes, recomenda-se realizar uma limpeza minuciosa na residência, utilizando aspiradores de pó para alcançar cantos e frestas. É aconselhável também sacudir roupas e calçados que não são usados há algum tempo antes de vesti-los.
A aranha-marrom é um aracnídeo pequeno, medindo entre 3 e 4 cm, caracterizado por pernas longas e finas e um abdome arredondado. Suas teias são irregulares e lembram um “lençol” ou “algodão esfiapado”. Este animal tende a se esconder em locais como armários, atrás de quadros e em objetos que não são frequentemente manuseados. No verão, elas se tornam mais ativas na busca por alimento e acasalamento, o que pode resultar em um aumento nos acidentes.
De acordo com o médico Alcides de Oliveira, a aranha-marrom não apresenta comportamento agressivo. Os acidentes costumam ocorrer quando o animal é acidentalmente pressionado contra o corpo ao vestir roupas ou calçados onde ele se encontra.
Para evitar encontros com a aranha-marrom em casa, algumas medidas preventivas devem ser adotadas:
A picada da aranha-marrom inicialmente pode ser indolor, mas os sintomas começam a aparecer após cerca de seis horas. Os sinais mais comuns incluem ardor, inchaço e vermelhidão no local afetado. Em casos mais severos, as lesões podem evoluir para necrose e exigir tratamento mais prolongado, como enxertos de pele.
Cerca de 85% das picadas resultam em reações leves tratáveis com antialérgicos ou corticoides. Apenas entre 3% a 5% dos casos evoluem para situações graves que requerem soro antiaracnídico.
Em caso de picada por aranha-marrom, as unidades de saúde do município estão preparadas para avaliar cada situação e indicar o tratamento adequado. O uso do soro antiaracnídico é reservado apenas para casos graves que apresentem evolução nas primeiras 36 horas após a picada.
A prevenção permanece como a estratégia mais eficaz para evitar acidentes com a aranha-marrom. Com ações simples e práticas, é possível garantir um ambiente seguro para toda a família durante o verão.
Caso aconteceu na rua Manoel Marques durante a madrugada desta segunda-feira
Em Ponta Grossa, a segunda-feira terá temperaturas entre 15°C e 25°C
Veja as notas de falecimentos das últimas 24h divulgadas pelo Serviço Funerário Municipal de Ponta…
Veja as previsões para Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário…
Colisão entre caminhonete e caminhão deixou ferido o condutor da Hilux, que fugiu pela mata…
Pedestre, de 64 anos, teve fratura exposta na perna e foi levado ao Hospital Regional;…
Esse site utiliza cookies.
Política de Privacidade