Olá amigos do portal Boca no Trombone, quero desejar a todos um feliz e abençoado 2025. Começamos o ano de 2025 com várias novidades no espaço, e em Ponta Grossa, não é diferente. Tivemos no último dia 06 o avistamento de um OVNI que acabou repercutindo em rede nacional.
OVNI AVISTADO NO LAGO DE OLARIAS
“Um objeto luminoso e alongado foi visto cruzando o céu de Ponta Grossa, sobre o Lago de Olarias, na noite de segunda-feira (6). O registro, que viralizou em grupos de WhatsApp, mostra o objeto seguindo em linha reta e em velocidade constante”. Logo após este registro realizado em redes sociais, outros relatos começaram a aparecer em outras regiões do Brasil. O fenômeno passou a ser o assunto prioritário das redes sociais e grupo relacionados ao tema ufológico. Nas redes sociais, as opiniões divergiam entre diversas interpretações, desde reentradas de lixo espacial a uma possível nave mãe, circulando pelo espaço terrestre.
INVESTIGAÇÃO DO FENÔMENO
Pesquisadores da ABEEXO – Academia de Estudos Exológicos, reuniram-se na tarde do dia 07 de janeiro e analisaram detalhadamente as gravações dos diversos relatos registrados em várias regiões do Brasil e divulgados nas redes sociais. O grupo concentrou suas pesquisas principalmente nas questões de horários dos registros, comparando com outras informações conhecidas que serviam como referencial, chegando a uma conclusão.
O grupo concluiu que todos os registros analisados aconteceram até as 21:30 horas do dia 06/01/25. O primeiro registro analisado foi as 19:19 horas do dia 06/01/25. Baseado nestas informações, o grupo buscou relações sobre possíveis lançamentos de satélites e constatou que aproximadamente duas horas antes dos primeiros registros houve o lançamento do Foguete Falcon 9, com a missão Starlink Group 6 – 71, levando satélites de telecomunicação da Starlink para uma órbita terrestre baixa. Após esta informação, o grupo conseguiu relato que comprovou que no horário da visualização em Ponta Grossa, os satélites da Starlink estavam passando pela região, e desta forma, não restou dúvidas sobre a identificação do fenômeno.
Este fenômeno foi registrado em diversas regiões do Brasil, sendo relatado em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraguai. Não recebemos informações sobre visualizações em outras regiões, mas possivelmente, houve avistamentos em outros lugares, e que ainda não registrados ou publicados.
Para discutir os resultados, o grupo realizou uma live no Canal da Academia de Estudo Exológicos para expor o assunto e discutir sobre os resultados obtidos. Para assistir na integra, acesse: https://www.youtube.com/live/d0ilorJS57I?si=OrQ-8L4Wn89vWQNo
Pesquisadores que participaram desta investigação: Dirceu Klemba, Marcelo Kaczmarech, Carlos Kalath, Fábio Ribeiro e demais colaboradores.
O QUE SÃO OS STARLINK?
Segundo Fábio Ribeiro, pesquisador e ufólogo, os satélites da Starlink orbitam a Terra em órbita terrestre baixa (LEO), a uma altitude de cerca de 550 quilômetros de. A proximidade com a Terra permite uma latência menor, ou seja, um tempo menor de comunicação da rede para transferência de dados. Esta baixa altitude, permite que os satélites quando entram em desuso, sejam desintegrados na atmosfera mais rapidamente, fato que permite controlar as reentradas destes futuros lixos espaciais.
A Starlink é um projeto da SpaceX, empresa de Elon Musk, que visa oferecer internet de banda larga para todo o mundo. Os satélites da Starlink são lançados pelo foguete Falcon 9 da SpaceX, e tem como principais objetivos prestar atendimentos de comunicação para comunidades isoladas, centros de pesquisa afastados, navios em alto-mar, zonas rurais, pequenas vilas, florestas densas, como a Amazônia por exemplo, dentre outros.
A SpaceX planeja lançar até 42 mil satélites na órbita da Terra. Atualmente, a empresa tem cerca de 3 mil equipamentos operando. Para garantir a segurança das tripulações a bordo das estações espaciais, os sistemas da SpaceX monitoram continuamente as trajetórias dos satélites e comparam-nas com as das estações. Para acompanhar, acesse o mapa Starlink tempo real: https://www.starlinkmap.org/.
EXPLICAÇÃO DO FENÔMENO
Aproximadamente duas horas antes dos primeiros relatos, a SpaceX realizou o lançamento do Foguete Falcon 9, com a missão de levar os satélites de comunicação para a órbita terrestre baixa.
Assim que o foguete atingir altitude segura, o compartimento onde os satélites ficam armazenados, é liberado e cada satélite começa sua jornada em direção a sua localização final.
Em um primeiro momento, todos os satélites encontram-se agrupados, dando esta impressão de um possível charuto. Considerando que existe uma janela de observação de luz solar, de 3 horas após o pôr do sol e 3 horas antes do nascer do sol, estes satélites vão refletir a luz solar, e consequentemente facilitar sua visualização.
O pesquisador Jorge Uesu Júnior, em uma postagem em sua rede social, publicou que “Muita gente tem postado um cilindro azulado cruzando os céus. São os satélites Starlink lançados em 31/12 e 06/01. Eles são ejetados todos juntos, e vão aumentando a distância entre si com o passar dos dias. No começo parece um objeto comprido, mas depois viram um “trem” de estrelinhas. Em alguns dos vídeos, aparece um “orb” esfumaçado acompanhando o cilindro: é o segundo estágio do foguete Falcon 9, que soltou os satélites e está mudando de órbita, antes de queimar na atmosfera”.
CONCLUSÃO
Após análise criteriosa de todas as informações levantadas, a equipe de pesquisadores da ABEEXO conclui que o fenômeno em estudo se trata de satélites de origem da Starlink, e que os mesmos poderão ser avistados em outros momentos, pois encontram-se em busca de altitude para que possam ser estacionados em seus devidos lugares de transmissão de dados. Além disso, novas tentativas de lançamentos de satélites estão agendadas para os próximos dias. Para acompanhar as datas destes lançamentos, é possível utilizar um APP chamado “quando lança?” disponível para uso em celulares.
Para assistir a live no Canal da Academia de Estudo Exológicos na integra, acesse: https://www.youtube.com/live/d0ilorJS57I?si=OrQ-8L4Wn89vWQNo
Pesquisadores que participaram desta investigação: Dirceu Klemba, Marcelo Kaczmarech, Carlos Kalath, Fábio Ribeiro e demais colaboradores.
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