Não aprovo frescuras, coisa pouca com a qual se acovardar.
Pelos cantos havia pó. Não tomei conhecimento dos resíduos que se acumulavam, farelos de pão, sobras de comida. Manchas de molho insistiam em aumentar. O dono da casa alegava que não sabia como cuidar e limpar.
O tempo foi passando. Então, distraída nos pensamentos, vi correr um minúsculo e repulsivo ser. Fiz de conta que não era comigo. Aquele filhote de barata não era comigo. Era com o homem, mas como mencionar? Novas visitas, novos episódios daqueles seres aparecerem e agora dois, três, mais deles surgiam. Notei que aumentaram de tamanho. Como avisar se o homem empenhara o seu melhor no esforço do labor? Um arrepio me percorreu, pelo reflexo da precária condição daquele frágil amor. E as baratas foram mencionadas, já haviam sido percebidas pelo homem. Frasco de inseticida providenciado. Meu amor, por insistentes baratas é desafiado e continuo não aprovando frescuras.
Autoria: Renata Regis Florisbelo
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