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Bolsonaro: de fujão a suposto ladrão de joias

De fujão a suposto ladrão de joias, o fim do Governo Bolsonaro foi bastante conturbado.
Além de ser abandonado por parte do seu grupo, o ex-presidente saiu do País antes mesmo de acabar o seu governo. Muitos “devotos” do bolsonarismo sentiram-se abandonados, muitos também estavam em frente aos quartéis pedindo uma suposta intervenção miliar. Enquanto isso, o Messias partiu de férias para os Estados Unidos.
Acabadas as férias, que todo trabalhador tem direito, Jair não voltou ao Brasil, só a esposa que veio deixando ele lá.

Muitos pensavam que ele prorrogou as férias com receio das consequências que os atos de 08 de janeiro poderiam trazer a ele. Agora, com as notícias sobre a tentativa do ex-presidente de se apossar das joias dadas pelos sauditas. E que, a princípio, seriam para a Nação Brasileira! Aliás, que pelas informações reveladas, inclusive através de vídeo, onde mostram a tentativa de enviados do ex-presidente tentando dar uma ‘carteirada’ no servidor público, o qual se manteve correto, seguindo os protocolos estabelecidos para qualquer cidadão. Aliás, essa atitude garantiu que uma parte das joias avaliadas em mais de 16 milhões de reais não fossem no acervo pessoal da família Bolsonaro.

Mas o pior surgiu depois, o próprio ex-presidente confessou que uma parte das joias estava em seu poder, joias estas que não foram declaradas na alfândega e muito menos tiveram a sua regularização através do pagamento de impostos, já que o seu destino foi para o acervo pessoal do ex-presidente e não para o acervo nacional.

Talvez esteja aí o medo do ex-presidente “já ir e já voltar” dos Estados Unidos.
O seu medo é de ser incriminado por estar de posse das joias e talvez de outros bens que não lhe pertenciam. A Polícia Federal já anunciou que estudou um pedido de prisão de Jair Bolsonaro. O pedido seria baseado no artigo 302 do Código de Processo Penal. Quem diria, o tão honestíssimo representante da família de bem, dos patriotas, sendo investigado por roubo de joias!

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E por fim vem a indagação. Michelle Bolsonaro que deixou o marido nos Estados Unidos sabia que a família estava de posse irregular dessas joias? Aliás, um dos militares que tentou resgatar o restante do suposto presente disse que elas seriam para a Primeira Dama. E agora ela será investigada como co-autora do crime, ou vai jogar tudo nas costas do marido para sair ilesa deste processo e continuar sua caminhada pelo país, como representante do movimento bolsonarista deixando o seu marido aos leões, ou melhor, ao leão da Receita Federal?


E por final a pergunta, o fujão virá por conta própria ou será deportado? É melhor “jair” arrumando as malas, ah… não esquece das joias!

Roberto Ferensovicz

Servidor público municipal há 28 anos. Vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ponta Grossa (SindServ-PG)

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