Jeferson André e Izeu Federmann/CMPG
Márcia Simões, a coordenadora diocesana da Campanha da Fraternidade, participou da sessão da Câmara dos Vereadores dessa quarta-feira (19). A coordenadora falou aos parlamentares, a convite do vereador Maurício Silva (PSD), sobre o tema 2025 da campanha – ‘Fraternidade e Ecologia Integral’ – seus objetivos, inovações e proposições concretas. “A iniciativa busca conscientizar a população sobre a importância da conversão ecológica e do cuidado com a criação divina, especialmente em tempos de crise socioambiental”, enfatizou Márcia.
O objetivo geral da campanha é promover, durante o período da Quaresma, um processo de conversão integral, incentivando a reflexão e ação sobre a relação entre os seres humanos e meio ambiente. Citando o padre Jean Poul Hansen, o secretário-executivo de campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Márcia Simões lembrou que a Campanha da Fraternidade 2025 traz inovações importantes especialmente no conceito de ‘ecologia integral’, que vai além da ecologia tradicional. Conforme a coordenadora, sob a perspectiva integral, a ecologia abrange não só o cuidado da natureza, mas também das relações humanas e sociais. “Estamos falando de cuidar das cidades, do trabalho, da família, da espiritualidade. É o cuidado com a vida em todas as suas dimensões”, destacou, parafraseando o padre.
E o tema é urgente. “Estamos em um decênio decisivo para o planeta. Ou nos convertemos agora ou enfrentaremos um colapso planetário. Já vivemos os prenúncios disso nas grandes catástrofes que afetam o Brasil e o mundo. A conversão ecológica é urgente e não podemos mais ignorar os sinais”, alertou Márcia, ainda repetindo as orientações de padre Jean Poul. A coordenadora frisou que a campanha propõe uma série de ações concretas que podem ser implementadas por comunidades, escolas e a sociedade em geral. Entre as sugestões estão o plantio de árvores nativas, o reaproveitamento da água da chuva e a redução de descartáveis. O lema da Campanha da Fraternidade deste ano é ‘Deus viu que tudo era muito bom’, baseado em Gênesis 1,31.
“Em nossa Diocese, temos alguns exemplos, como o da Paróquia Bom Jesus, que não utiliza mais produtos descartáveis em festas, reaproveitamento de óleo de cozinha usado para fazer sabão, ação da Caritas Diocesana; e do ‘Tampinhas do Bem’, que coleta tampas plásticas, ação da Comunidade Servos dos Pobres, entre outras ações da Igreja Católica. Temos ainda ações do poder público como a coleta seletiva e a Feira Verde”, enumerou Márcia.
O projeto ‘Tampinhas do Bem’ foi criado em dezembro de 2019 e arrecada e vende de lacres plásticos e de metal para conseguir recursos para a fabricação de fraldas geriátricas para pessoas carentes não só de Ponta Grossa, mas também de Ipiranga, Guamiranga, Reserva, Ventania, Castro, Irati e até Palmeira, cidade que não pertence à Diocese de Ponta Grossa. De 2019 até o início de março, foram vendidos 78.156 quilos de tampas e lacres, e, produzidas e doadas 193.500 fraldas. 70 pessoas são assistidas continuamente pelo projeto.
A UBS Lubomir Antônio Urban, no bairro Neves, foi reinaugurada com investimentos de R$ 600…
Dentista de 43 anos foi preso em flagrante por tráfico de drogas e exercício ilegal…
Resolução que respalda oficialmente o profissional farmacêutico a prescrever medicamentos categorizados como tarjados e que,…
Universitários que residem em Ponta Grossa (PR) ou regiões próximas podem se inscrever até 4…
Ratinho Junior explica crise hídrica em Ponta Grossa e anuncia isenção na fatura pelos dias…
Pai e bebê de 1 ano são atropelados por motorista embriagado em Ponta Grossa. Equipes…
Esse site utiliza cookies.
Política de Privacidade