As chuvas acima da média histórica afetaram cerca de 10 mil pessoas em Ponta Grossa em 2023. Casas foram destelhadas e famílias inteiras perderam tudo o que tinham: móveis, colchões, roupas e eletrodomésticos. Além de fazer doações às famílias atingidas, a Prefeitura organizou a campanha ‘Juntos por PG’, a qual mobilizou a comunidade para arrecadar doações e teve papel fundamental no atendimento às vítimas.
“Foi um momento dramático para nossa cidade. A chuva de granizo que caiu no dia 26 de outubro foi devastadora. Imediatamente, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros deram início à distribuição de lonas e telhas. Também montamos um Centro de Arrecadação de donativos no Ginásio da Pessoa com Deficiência. Nosso povo, mais uma vez, deu um exemplo de solidariedade. As doações chegaram em grande quantidade e nós conseguimos atender as necessidades das vítimas”, destaca a prefeita Elizabeth Schmidt.
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A Secretaria Municipal de Família e Desenvolvimento Social e a Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa participaram ativamente da mobilização. “Foram dias intensos e de muito trabalho. Grande parte do nosso efetivo foi deslocado para o Ginásio Jamal. Logo que as doações chegavam, as equipes eram responsáveis pela triagem e distribuição de alimentos, colchões, cobertores, lonas, materiais de higiene e limpeza, entre outros itens. Fica aqui o nosso agradecimento a todos os servidores que nos ajudaram a enfrentar um dos nossos maiores desafios”, frisa a secretária responsável pela pasta e também presidente da FASPG, Tatyana Denise Belo.
A secretária destaca ainda que, além das doações da comunidade, o município destinou recursos próprios na aquisição dos itens mais necessários às pessoas atingidas pelas chuvas. “A FASPG, por exemplo, remanejou R$ 8 mil do Serviço de Abordagem Social para a compra de cobertores”, relembra a secretária.
Equipes da Assistência Social também visitaram as casas de famílias que não conseguiam se deslocar até o Centro. Posteriormente, a distribuição passou a ser feita diretamente nos dez Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
Ao mesmo tempo, a Superintendência de Habitação percorria as áreas mais afetadas com o objetivo de informar os moradores sobre o benefício do aluguel social por meio do Programa Lar Acolhedor.
“De outubro a dezembro, a Superintendência recebeu 146 solicitações do benefício de aluguel social, o qual é concedido em situações emergenciais de vulnerabilidade habitacional, ocasionada por calamidades públicas, situações de risco e interdição das moradias. O número é muito superior ao registrado nos demais meses do ano. A diferença está diretamente ligada ao período de maior incidência das chuvas em nossa cidade”, comenta o superintendente de Habitação, João Horst.
Defesa Civil
Outra protagonista no atendimento às vítimas das chuvas foi a Defesa Civil. Além do granizo do dia 26 de outubro, a cidade foi castigada por ventos fortes na data de 18 de novembro. As regiões mais atingidas foram Nova Rússia, Contorno, Neves, Jardim Maracanã, Centro e Uvaranas. Nas duas oportunidades, a Defesa Civil atuou na distribuição de lonas e telhas. O Município recebeu ainda 1.500 cestas básicas da Defesa Civil do Estado, que foram distribuídas pela FASPG e SMFDS, e 2.600 telhas.
Números do atendimento
Telhas distribuídas nos dois eventos: 22.227
Lonas distribuídas: 4.160 m²
Total investido: R$ 357.600,00
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