Na última segunda-feira (25) foram notificados dois casos de raiva bovina em Palmeira, sendo um na área urbana e um na região da localidade do Lago, fato que colocou a Vigilância Ambiental do Município em alerta. A grande preocupação é que o vírus está caracterizado com circulação em área urbana, próximo a espécies carnívoras domésticas, como cães e gatos, tornando-se uma ameaça até mesmo para seres humanos.
Ambos os casos foram notificados pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), após as amostras serem encaminhadas pelos veterinários que atenderam os animais. Um dos animais que teve a doença diagnosticada faleceu logo após o aparecimento dos sintomas, enquanto o outro precisou ser eutanasiado para evitar e interromper a transmissão do vírus, visto que a doença é fatal em quase 100% dos casos.
Devido aos novos casos registrados em Palmeira, a Vigilância Ambiental pede a conscientização da população sobre a importância de vacinar seus animais domésticos contra a raiva, pois como não existe cura para a doença, a prevenção é a melhor estratégia para combate-la.
A vacina antirrábica é obrigatória para cães e gatos e é a única forma de prevenir a enfermidade e manter os animais saudáveis. Os cachorros devem receber a primeira dose aos 6 meses de idade ou de acordo com a recomendação do veterinário. Geralmente a vacina é ministrada uma semana após a primeira dose da óctupla e o reforço deve ocorrer anualmente. Já nos gatos a aplicação da vacina deve ser feita uma semana após a terceira dose da vacina quíntupla e o reforço deve ser anual.
A transmissão da raiva ocorre por meio de mordidas, lambidas ou machucados causados por mamíferos infectados. Apenas o contato com a pele do animal infectado não oferece riscos.
A raiva é uma doença infecciosa causada por um RNA vírus do gênero Lyssavirus. É uma doença extremamente grave, e uma vez diagnosticada, possui uma taxa de mortalidade de quase 100%, porque ainda não há um tratamento verdadeiramente eficaz em grande escala. A vacinação é a única maneira de limitar o desenvolvimento desta doença.
Há duas formas principais da doença: a raiva urbana, transmitida principalmente por animais domésticos, como cães e gatos, e a raiva silvestre, cujo reservatório são animais selvagens e carnívoros. No Brasil, a raiva tem sido diagnosticada em mamíferos silvestres, como morcegos, cachorro do mato, raposa, guaxinim, furão, diversos felinos, sagüis, macacos, etc. A doença não era registrada no Paraná desde 1987, até que em 2018 foi notificada uma morte de raiva humana no estado.
Os principais grupos de risco para a doença são os das pessoas que moram em locais próximos a regiões selvagens que tenham contato com animais como morcegos, lobos, gatos do mato, etc. Profissionais que lidam com animais, como veterinários e zootecnólogos, também têm risco de contrair a doença.
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