Centro de Umbanda de PG reclama que sofre intolerância religiosa

A mãe-de-santo Silvana de Iemanjá, responsável por um Centro de Umbanda na região de Oficinas, alega que vem sofrendo preconceito de alguns
vizinhos. Segundo ela, já foram várias denúncias de perturbação do sossego à Polícia Militar.

Por razões das queixas, ocorreu
uma audiência na Justiça. Ficou acordado que as sessões do terreiro não
poderiam ultrapassar as 23 horas. Atualmente, os encontros são realizados às segundas-feiras.

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Para evitar novos problemas, as reuniões
passaram a ser realizadas a partir das 20 horas, encerramento às 22h30min.

Porém, no domingo (09), deu-se
evidências de que não é o som do atabaque que leva às reclamações.  Isso porque, no domingo, às 17 horas teve o
início da Festa de Cosme e Damião. Trinta minutos depois, estacionava em frente
ao barracão onde funciona o Centro, uma viatura da Polícia Militar.

A chefe do terreiro não tem mais
dúvidas que as queixas ocorrem devido ao preconceito, somente por se tratar a
Umbanda uma religião de matriz africana.

Os policiais fizeram o registro,
mas não interromperam os trabalhos dos médiuns. Teriam apenas para que o atabaque
não tivesse batidas fortes.

A Polícia Militar não informou
como tipificou a ocorrência. Não teria configurado perturbação do sossego público,
ou se o caso poderia se configurar intolerância religiosa por parte
da insistente vizinha, mencionada pela umbandista, em “perseguir” o Centro.

A senhora conta que próximo ao barracão
da Umbanda há uma Igreja evangélica e, também, uma Igreja católica. Mesmo com
sons altos, não há reclamações.