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Com seis anos, maternidade da UEPG realiza 1.300 atendimentos mensais

A maternidade do Hospital Materno-Infantil da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Humai-UEPG) completa, neste mês, seis anos de existência. Com um trabalho multiprofissional para garantir assistência a mães e bebês, a instituição contabiliza a média mensal de 1.300 atendimentos somente na obstetrícia, tanto para trabalho de parto quanto para tratamento. Uma das conquistas recentes é o parto humanizado, por meio do conhecimento e trabalho especializados.

As mulheres gestantes internadas no Humai podem contar com o trabalho das enfermeiras obstétricas; equipe de residentes em enfermagem obstétrica; residentes em medicina obstétrica; três obstetras plantonistas; dois pediatras plantonistas; assistentes sociais; psicólogos; fonoaudiólogos; fisioterapeutas; e dentistas. “É um hospital-escola, oferecemos um atendimento completo, do pré ao pós-parto”, explica a chefe de enfermagem do Humai, Thalita Celinski.

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Além do trabalho de enfermeiros e médicos, a atuação da equipe multiprofissional engloba fonoaudiologia na orientação para o aleitamento materno, oralidade, manejo e, caso necessário avaliação, há apoio de um dentista. A fisioterapia, além do atendimento aos bebês, aplica lazer nas mães que têm fissura na mama. O acolhimento e a escuta ficam a cargo dos psicólogos e assistentes sociais.

Para Thalita, a qualidade do atendimento faz com que a demanda cresça todos os anos. “Muitos chegam aqui porque querem ter seus filhos conosco, mesmo fazendo o pré-natal em planos particulares. Eles querem aqui porque sabem da qualidade do atendimento”, afirma.

O Humai é referência no atendimento a pacientes de risco habitual e intermediário, além de ser porta aberta para pacientes que não têm pré-natal, referenciadas ou que estão em visita a Ponta Grossa e necessitam de atendimento de emergência. Os 30 leitos da maternidade, que hoje compõem os 72 leitos do Humai, recebem pessoas de várias classes sociais. “Temos um público bem diferenciado, muito pela qualidade da nossa assistência. É o único que faz os testes da língua, pé, olho, coração e orelha”, informa.

EQUIPE – A primeira lembrança da enfermeira obstétrica Andressa Caroline de Camargo Roth na maternidade foi em uma ambulância. A equipe estava transferindo pacientes do antigo Hospital Evangélico para a maternidade que, na época, ainda funcionava no prédio do Hospital Universitário em Uvaranas. Logo em seguida ela participou do nascimento do Lucas, o primeiro bebê na maternidade do HU.

Com a mudança da maternidade para o prédio do Humai, em 2020, a equipe manteve o comprometimento frente aos novos desafios que se impuseram. “Dar assistência a cada mulher e ver seu renascimento me enche de emoção. Amo partejar, aliviar as dores, trazer calma e enfim trazer aos braços daquela mãe seu tão precioso presente. Só tenho a agradecer a esses 6 anos de experiências emocionantes no HU”, afirma.

A história da enfermeira obstétrica Mariane Kosloski começou no Humai há 3 anos, na residência em enfermagem obstétrica. “Nesses anos, tive a oportunidade de vivenciar o processo de cuidado integral com parturientes e puérperas. No Humai, pude me tornar uma profissional qualificada para o atendimento às pacientes e isso se deve ao ensinamento que tive da equipe multidisciplinar”, explica. Ela ainda destaca o privilégio em fazer parte da história do Humai. “As mães sempre serão as grandes protagonistas da nossa história. É por elas a nossa dedicação”.

A coordenadora da enfermagem no Humai salienta o trabalho do parto humanizado. “Nós mudamos o conceito da obstetrícia em Ponta Grossa e conseguimos trabalhar o conceito de parto humanizado, tirando o parto do centro obstétrico, e fomos conquistando espaços através do conhecimento”, salienta Thalita. “Nossa equipe tem currículo e experiência com gestantes e bebês. Com muita garra, montamos a maternidade no Humai e vejo que todos gostam de trabalhar e se dão bem aqui”. 

Ela testemunhou o crescimento e conquistas do hospital ao longo dos seis anos. “Conseguimos trazer uma especialização de enfermagem obstétrica e depois a residência, o que melhorou a qualidade na assistência. Estamos aqui para o paciente, fazendo o melhor para eles”, arremata.

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