O comércio paranaense cresceu 2% em junho de 2024 em relação ao mês de maio, de acordo com os dados da
, divulgada nesta quarta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O aumento foi superior à média nacional no período, de 0,4% de alta.Os números da pesquisa dizem respeito à variação no volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui todos os segmentos do setor, como a comercialização de materiais de construção, veículos e motocicletas, por exemplo.
O Paraná também teve a quinta maior alta mensal do País, atrás de Rio Grande do Sul (13,8%), Mato Grosso do Sul (4,8%), Paraíba (4,5%) e Santa Catarina (2%); e à frente do Rio Grande do Norte (1,1%), Mato Grosso (0,6%), Alagoas (0,4%), Maranhão (0,4%), Pernambuco (0,3%), Ceará (0,1%), Goiás (0,1%), Amazonas (0,1%) e Sergipe (0%). Os outros 12 estados registraram queda ao longo do mês.
No acumulado do ano, considerando todo o primeiro semestre de 2024, o volume de vendas do comércio paranaense cresceu 4,3%. Na comparação dos últimos 12 meses, a pesquisa mostra que o crescimento do setor no Paraná foi de 1,8%.
Em relação à receita nominal das vendas, o comércio paranaense teve crescimento de 2,1% no mês de junho, em relação a maio. É a sexta maior alta do País e é mais do que o dobro do crescimento nacional, que foi de 0,8%. No acumulado do ano a alta foi de 6,5%, à frente de São Paulo (5,5%) e Rio de Janeiro (5,2%).
SEGMENTOS
Algumas atividades do comércio do Paraná tiveram crescimento acima da média que impulsionaram o resultado do setor no mês de junho, frente ao mesmo mês do ano anterior, segundo a pesquisa do IBGE. O maior aumento mensal ficou por conta da venda de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que teve alta de 30,5%.
Também registraram forte crescimento nas vendas as atividades de comércio de veículos, motocicletas, partes e peças (22,8%), móveis e eletrodomésticos (15,9%), materiais de construção (11,5%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,3%).
No primeiro semestre, os destaques são os crescimentos nas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças (16%), eletrodomésticos (15,7%), materiais de construção (12%), artigos de uso pessoal e doméstico (10,7%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (7,8%), hipermercados e supermercados (7,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,3%).
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